O governo do Estado vai pagar 13º salário de 2016 e o salário de outubro na semana que vem. O governador Luiz Fernando Pezão assinou nesta sexta-feira, no Palácio do Planalto, em Brasília, com o presidente Michel Temer e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, a autorização do empréstimo de R$ 2,9 bilhões do banco BNP Paribas ao Governo do Rio. O governador confirmou que, deste total, R$ 2 bilhões serão repassados aos cofres estaduais em três dias úteis. O contrato foi publicado pelo governo federal em edição extra do Diário Oficial da União, nesta sexta-feira.
Na próxima semana, serão pagos o 13º salário de 2016 e os salários de outubro aos servidores ativos, inativos e pensionistas que ainda não receberam os benefícios. O Estado aguarda, para janeiro, a liberação dos R$ 900 milhões que complementam o valor total do empréstimo para quitar a folha de novembro e o 13º salário de 2017 do funcionalismo e pensionistas.
— Vamos quitar o 13º salário de 2016 e o salário de outubro na semana que vem, e devemos pagar uma parte de novembro aos servidores com salários mais baixos até o fim do mês. Educação e Segurança já receberam integralmente novembro. Nosso esforço era para resolver as pendências este ano, mas receberemos menos do que estava previsto. Inicialmente, a operação era de R$ 3,5 bilhões. O Tesouro Nacional aprovou menos, R$ 2,9 bilhões. E a gente tem agora R$ 2 bilhões. Os R$ 900 milhões têm previsão para sair em 60 dias. Estamos negociando para sair ainda em janeiro — explicou o governador, que está em Brasília desde a última segunda-feira, para assinar o empréstimo.
Calendário 2018 — Pezão disse ainda que a assinatura do aval para a liberação do empréstimo não é “um momento de euforia” e sim de “responsabilidade”, e que o calendário de pagamento do próximo ano, apesar de a arrecadação estar crescendo, “vai ser mantido com muita dureza”.
— Estou desde outubro do ano passado lutando para chegar a este momento. O Rio é o primeiro estado a fazer a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal. Não foi fácil. Tenho certeza de que outros estados que vão buscar aderir a este mesmo regime já vão encontrar um caminho mais tranquilo do que aquele que a gente enfrentou. Com esse regime, o Estado vai ter previsibilidade. A vida do servidor vai melhorar, mas 2018 será também um ano de muita responsabilidade para todos nós — ainda destacou o governador. (A.N.) (D.P.P.)