TSE mantém presos Garotinho, Godoy e presidente do PR
07/12/2017 18:47 - Atualizado em 07/12/2017 22:12
O ministro Jorge Mussi negou liminar em Habeas corpus (HC) ao ex-governador Anthony Garotinho, ao ex-subsecretário de Governo Thiago Godoy e ao presidente nacional do PR, Antonio Carlos Rodrigues.
Os três são réus em Ação Penal decorrente da operação Caixa d'água e estão presos no Rio de Janeiro.
Garotinho está preso desde o dia 22 de novembro e, depois de passar por Benfica, está em uma cela monitorada em Bangu 8. Em Benfica estão Godoy, Antonio Carlos Rodrigues e outros réus no mesmo processo: o ex-secretário de Controle  Suledil Bernardino, o empresário Ney Flores Braga, o policial civil aposentado Antônio Carlos Ribeiro Da Silva, conhecido como Toninho e Fabiano Rosas Alonso, genro do presidente nacional do PR.
Nas decisões, Jorge Mussi aponta gravidade das condutas dos réus.
No caso específico de Garotinho, o ministro cita decisão da desembargadora do TRE/RJ, Cristiane de Medeiros Frota, que negou liminar afirmando que a prisão "seria necessária para a garantia da ordem pública, a fim de fazer cessar as atividades da organização criminosa em tese 'chefiada' pelo paciente".
E lembra que, na decisão de 1º grau do TRE/RJ que decretou a prisão, há "referências a supostos atos de coação a colaboradores que firmaram acordo de colaboração premiada homologado", e que "esses fatos são atuais e por si só seriam suficientes para justificar a prisão preventiva".
Por isso, segundo Mussi, "tais argumentos são suficientes para rechaçar, ao menos por agora, o alegado constrangimento ilegal de que estaria sendo vítima" Garotinho.
Nota da defesa:
A defesa de Anthony Garotinho e Rosinha Garotinho esclarece que os méritos dos HCs ainda serão julgados no TSE. As decisões desta quinta-feira são indeferimentos de liminares

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    Suzy Monteiro

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