O prefeito de Campos, Rafael Diniz (PPS), falou, nessa sexta-feira, sobre a operação Caixa d’água e sobre as empresas citadas na denúncia do Ministério Público Eleitoral (MPE) e no Inquérito da Polícia Federal que continuam com contratos com a Prefeitura de Campos. De acordo com o prefeito, em entrevista à InterTV, a Procuradoria Geral do Município está analisando cada caso. De acordo com a matéria, a Prefeitura informou que, juntas, as empresas citadas arrecadaram no Município no período de 2009 a 2016 mais de R$ 1,2 bilhão.

Segundo Rafael, hoje qualquer valor faz diferença, quanto mais R$ 6 milhões que, segundo as investigações, podem ter sido desviados.

- Nossa Procuradoria está avaliando tecnicamente para tomarmos as medidas devidas. R$ 6 milhões... Estou precisando hoje até de R$ 10 mil. Qualquer valor seria muito bem vindo diante da crise financeira que enfrentamos - afirmou o prefeito Rafael Diniz.

Em nota, a Procuradoria Geral do Município esclarece que “esta Administração Pública atua com zelo e atenção a todos contratos do município, herdados ou não do governo anterior”.

O órgão esclarece, ainda, que se verificada qualquer irregularidade na prestação dos serviços, medidas administrativas e/ou judiciais serão tomadas imediatamente.

Já a secretaria da Transparência e Controle explica que se trata de empresas que já atuam no mercado e que participam de licitação em diversos municípios e a Prefeitura de Campos vem monitorando as que ainda têm contrato vigente, devido a heranças do Governo anterior.