Morre aos 54 anos a professora campista Ivone Tavares
Julia Beraldi 14/11/2017 13:43 - Atualizado em 16/11/2017 13:17
Divulgação Facebook
Morreu nesta terça-feira, aos 54 anos, a professora Ivone Tavares, filha do falecido radialista Andral Nunes Tavares, coordenador do curso de Comunicação Social da antiga Faculdade de Filosofia de Campos (Fafic). Ivone teve dois Acidentes Vasculares Cerebrais (AVCs); o primeiro em maio, quando ainda atuava como professora no Colégio Salesiano, e o segundo em novembro, que resultou em internação às pressas no hospital da Unimed e, posteriormente, no falecimento, confirmado por volta das 11h20. O corpo foi velado na capela D do cemitério Campo da Paz, onde foi sepultado nesta quarta-feira, por volta das 10h.
Irmão de Ivone, o advogado e professor de Direito e Jornalismo do Centro Universitário Fluminense (Uniflu), Andral Tavares Filho, falou com carinho e lembrou das semelhanças dela com o pai. "Minha irmã era uma pessoa maravilhosa. Dos cinco irmãos, quatro meninas e eu, era uma líder. Apesar de ser a mais nova, era aquela que resolvia tudo, estava sempre à frente das coisas que precisavam ser feitas. E ninguém nunca espera que a caçula vá primeiro. Surpreendentemente, depois de ter uma luta grande quando teve o primeiro AVC e sair praticamente sem sequela nenhuma, já estava se recuperando, subitamente teve esse problema grave, a ponto de falecer", disse, lembrando das semelhanças de Ivone com o pai: Ela foi uma pessoa muito importante para a família, talvez a mais parecida com o meu pai. Apesar de eu ser o Andralzinho, ela tinha muitos traços e o jeito dele. Era harmonizadora, consoladora, uma pessoa da palavra da tranquilidade. Vai deixar muita saudade".
O marido, Olair Barreto, fez questão de exaltar a vida de Ivone, com quem teve dois filhos: Olair Neto, de 27 anos, e Ana Carolina, de 20. "Foi uma pessoa excepcional em todos os sentidos: Uma grande companheira, esposa, grande educadora, grande mãe. Não temos outras palavras. Realmente, a Ivone vai fazer falta e deixar muita saudade. Mas, temos a certeza que o papel dela foi cumprido com muita grandeza. Agradecemos a todos que ajudaram durante a luta, inclusive doando sangue. Como fizeram com a Ivone, façam com as outras pessoas, porque nunca sabemos do dia de amanhã. Isso tem que ser uma corrente contínua", falou Olair Barreto.
Muito abalado com a notícia, o sobrinho Luís Felipe Martins ressaltou a falta que a tia fará: "É uma guerreira. Antes de mais nada, brigou muito pela vida durante esse batalha travada em relação a saúde, e sempre foi uma pessoa que buscou agregar a família. Ela basicamente assumiu a posição do nosso avô, Andral Tavares, de unir a família. Era uma pessoa muito honesta e sincera e que vai deixar uma lacuna irreparável na nossa família, de certa maneira a passagem dela aconteceu de forma muito prematura", afirmou.

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