O resultado do 5º ciclo do Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (Liraa) foi de 1.3, considerado de baixo risco. Segundo o diretor do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Campos, Jorgeamado de Almeida, a pesquisa foi realizada entre os dias 16 e 20 de setembro, durante 180.753 visitas domiciliares. O diretor do CCZ pede a colaboração da população para que mantenha os cuidados, principalmente neste período que antecede o verão, quando a incidência do mosquito transmissor é maior. Para este mês, está sendo elaborado um calendário com novos mutirões.
De acordo com dados do CCZ, no 1º ciclo, foram visitados 203.277 imóveis e o Liraa foi de 1.8; no 2º, foram 192.772 imóveis visitados e o índice foi de 1.5; no 3º, 193.908 imóveis visitados e o índice foi 2.7; e no 4º ciclo, a pesquisa foi realizada em 201.259 imóveis e o índice foi 2.3.
— Em todos os ciclos, alcançamos as metas pactuadas pelo ministério da Saúde. O Liraa apresenta uma amostragem bastante significativa — informou o diretor do CCZ.
Jorgeamado destaca que as ações dos agentes de endemia, aliadas à colaboração da população, têm resultado nos baixos índices de infestação do mosquito transmissor.
— Mas é preciso manter os cuidados, porque, no verão, o índice de infestação do Aedes aegypti é maior, aumentando os riscos de contágio de doenças como dengue, zika e chikungunya. Queremos manter os 10 minutos contra a dengue, ou seja, reforçar junto à população que é preciso reservar, pelo menos, 10 minutos a cada semana para um monitoramento geral da residência e do quintal. Cada um precisa fazer a sua parte — reforça Jorgeamado de Almeida.
Ele lembra, ainda, que também foram visitados este ano 12.992 pontos estratégicos pelos agentes, como chafarizes, praças e jardins, considerados de risco, com vigilância de 15 em 15 dias. De acordo com o CCZ, a Prefeitura tem realizado visitas domiciliares regulares e, no mês de outubro, seguindo orientação do ministério da Saúde, foi realizada uma mobilização com panfletagem em vários pontos do município, palestras em escolas e visitas domiciliares com agentes de endemia.