As rodadas de partilha do pré-sal, ocorridas em outubro; o 14° leilão, com áreas no pós-sal, realizado em setembro e a expectativa da quarta rodada do pré-sal e do 15º certame do pós-sal dão novo fôlego ao setor de petróleo. O mercado de trabalho é o primeiro a sentir o reflexo com aquecimento. A perspectiva é de que até 2020 sejam criadas cerca de 500 mil oportunidades de trabalho diretas e indiretas no arranjo produtivo de petróleo e gás no país, de forma gradativa, segundo o Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP).
Em Macaé, dados da Central do Trabalhador da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda já sinalizam a melhora na geração de vagas de emprego: nesta semana há 294 oportunidades. Na semana passada, foram 318 e na anterior, em 30 de outubro, 292 postos de trabalho. No início de outubro, a média semanal foi de 100 vagas de emprego, ou seja, as oportunidades quase triplicaram.
Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico de Macaé, Gustavo Wagner, o resultado prático da retomada do calendário de leilões é a volta dos contratos e consequentemente dos empregos. “Isso mostra o reaquecimento do mercado, uma vez que as atividades de estudo, prospecção e desenvolvimento são as maiores demandantes para a cadeia de fornecimento”, citou.
A segunda e a terceira rodadas do pré-sal ofertaram oito lotes das Bacias de Campos e Santos, registrou R$ 6,15 bilhões arrecadados com 75% das áreas arrematadas — seis blocos. Já na 14ª Rodada de Licitações de Petróleo e Gás, a Bacia de Campos foi o destaque com todos os blocos arrematados, com negociações no valor de R$ 3,6 bilhões dos R$ 3,8 bilhões da rodada.
Avanço — O Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis garante que os leilões vão oportunizar a oferta e as contratações de emprego, em curto, médio e longo prazo. (A.N.)