O prefeito Rafael Diniz foi recebido nesta terça-feira no Porto do Açu, em São João da Barra, pelo gerente geral da Brasil Port Logística, Paulino Nóbrega. Ele ouviu do executivo relato sobre o crescimento das atividades portuárias e os benefícios que podem ser acrescentados à região, incluindo Campos, a partir da superação de “gargalos”, melhoria da infraestrutura e maior divulgação do empreendimento.
No encontro, Rafael estava acompanhado do presidente da Companhia de Desenvolvimento do Município de Campos (Codemca), Vinícius Vieira, e dos secretários de Governo, Fábio Bastos, e de Ciência, Tecnologia e Inovação, Romeu Silva e Neto.
— O Porto do Açu cria excelentes oportunidades de negócios para toda a região. Além de São João da Barra, pode também beneficiar Campos e outros municípios vizinhos. Fiquei muito impressionado com tudo o que foi mostrado. Mais ainda porque Paulino, ao apresentar uma visão positiva do que ainda precisa ser feito, mostrou de forma realista. Temos que estar com os pés no chão — observou o prefeito.
Além da necessidade de melhorar a RJ 240, que liga a BR 356 ao porto e não possui acostamento, o executivo citou a necessidade de implementar a construção do corredor logístico da BR 101 até o porto. Pelo projeto, a via exclusiva sairá da rodovia federal na altura de Ururaí, em Campos, para chegar ao Açu passando pela Baixada Campista, evitando que os caminhões com containers passem pela área urbana de Campos.
— São cerca de 4 mil carretas por mês chegando e saindo do porto. Resultado de mais de 1.500 atracações de navios desde o início do ano. Somente no mês de outubro foram 266 atracações. Esse é um número fantástico — afirmou o executivo, mostrando dados que apontam para a capacidade de aumentar em muito o volume de movimentação de cargas nos terminais da Brasil Port, controlada pela Edison Chouest, maior empresa da área de logística offshore do mundo.
Romeu Silva e Neto ressaltou a necessidade de centrar esforços para buscar condições de construir corredor logístico, visto como mais urgente que a ferrovia de 600 quilômetros projetada para ligar Rio de Janeiro e Espírito Santo, passando pelo porto. Vinícius destacou também a importância de incluir no projeto de Plano Diretor de Campos a criação de uma Zona Especial de Negócios (ZEN), aproveitando a localização da Baixada Campista em relação ao porto sanjoanense. (A.N.) (D.P.P.)