Jhonattan Reis
06/11/2017 18:20 - Atualizado em 09/11/2017 15:00
“Ninguém Sabe o Duro que Dei”, título de música de Wilson Simonal e de documentário sobre a vida do artista, parece descrever bem a trajetória da Folha da Manhã, que completará 40 anos em 2018. Ainda celebrando o 39º aniversário, o grupo de comunicação promove, nesta terça-feira (7), a 19ª edição da sua tradicional festa de final de ano. A partir das 21h, no Teatro Municipal Trianon, no Centro de Campos, a Folha recebe cerca de 800 convidados para prestigiar as atrações da noite. Haverá entrega do troféu Folha Seca e show do cantor e compositor Simoninha. Desde 2000, o troféu agracia um campista em destaque fora dos limites da cidade. Este ano, o homenageado será o diretor do Serviço Social do Comércio (Sesc) no Estado de São Paulo, Danilo Santos de Miranda. Já Simoninha, acompanhado de sua banda, fará um tributo ao seu pai, Wilson Simonal, em noite de “Alegria, Alegria” — ainda com referência aos sucessos que farão parte da trilha sonora desta noite—, mesmo com tantos problemas no nosso “País Tropical”.
— Esta é uma celebração muito importante. Teremos início às 21h. Começaremos, então, com a exibição de um vídeo sobre o homenageado que receberá o troféu Folha Seca, o Danilo Santos de Miranda. Depois disso, teremos a solenidade da entrega do prêmio. Em seguida, haverá exibição de um vídeo sobre o artista da noite. Logo após, terá início o show de Simoninha, com um tributo ao seu pai. A apresentação será toda versada na carreira e nos sucessos de Wilson Simonal. Contamos com as presenças de parceiros, assinantes, representantes das bancas, colaboradores e autoridades. Será mais um encontro na história do nosso grupo — disse a diretora do Grupo Folha, Diva Abreu Barbosa.
História é uma palavra que define as quase duas décadas deste evento. Já o nome do troféu, Folha Seca, faz referência ao seu primeiro homenageado, o ex-jogador Valdir Pereira, mais conhecido como Didi. O atleta, bicampeão mundial, teve seu chute conhecido no mundo inteiro com esta denominação.
— O troféu foi criado em 2000. Na ocasião, o show foi de Elza Soares. Inclusive, foi ela quem entregou o prêmio a Didi — lembrou Diva, acrescentando: — Esse troféu é um resgate cultural que fazemos, pois há o costume, no nosso país, de não se falar muito de seus valores mais fortes. Isso é muito importante para reverenciar as nossas pessoas ilustres, e muitos dos agraciados eram desconhecidos até de seus pares. Este prêmio é um compromisso cultural do qual a Folha não abre mão.
Se o objetivo é homenagear uma personalidade que teve o trabalho reconhecido fora da cidade, a Folha faz isso com primor e em várias áreas. Desde a primeira edição, já foram alvo de homenagem: Valdir Pereira, o Didi (2000 — esporte); Tonico Pereira (2001 — TV, cinema e teatro); Ivald Granato (2002 — artes plásticas); Eucimar Oliveira (2003 — jornalismo); Karla Assed (2004 — dermatologia); Gilles (2005 — estética); Eraldo Leite (2006 — jornalismo); Marina de La Riva (2007 — música); Hugo Aquino Filho (2008 — empresariado); Cláudia Márcia de Azevedo Jacyntho (2009 — medicina); Paiva Brasil (2010 — artes plásticas); Amarildo Tavares da Silveira (2011 — esporte); Fernando Motta (2012 — moda); Maria Lúcia Barbosa (2013 — ourivesaria, a arte de fabricar joias e outros objetos de ouro); Carlos Alberto Boeschenstein (2014 — arquitetura); Zezé Mota (2015 — música e teatro); Vilma Arêas (2016 — literatura).
O primeiro show de festa de final de ano da Folha aconteceu em 1998. Com o sucesso do evento, o grupo recebeu pedidos para que a comemoração voltasse — o que aconteceu em 2000 e não parou mais, chegando, este ano, à 19ª edição.
Os palcos das festas de final de ano da Folha já receberam: Leny Andrade (1998); Elza Soares (2000); Dominguinhos (2001); as Cantoras do Rádio e Elymar acústico (2002); Cauby Peixoto (2003); Pery Ribeiro (2004); Moraes Moreira & David Moraes (2005); Jair Rodrigues (2006); Luiz Melodia (2007); Quarteto em Cy (2008); “Um brasileiro chamado Jobim”, com Miele e Leny Andrade (2009); Danilo Caymmi (2010); João Bosco (2011); Ivan Lins (2012); Lenine (2013); Leila Pinheiro (2014); Zezé Motta (2015); e Wanda Sá, com Gilson Peranzetta e Mauro Senise, em comemoração aos 60 anos da parceria de Tom Jobim e Vinícius de Moraes (2016).
— Trazemos artistas que têm nomes fortes dentro do cenário musical brasileiro. -Nosso grupo tenta ir além do processo de informar. Para informar, você precisa qualificar, acima de tudo — comentou Diva.
A festa de final de ano da Folha conta com patrocínio do Grupo MPE, Águas do Paraíba, Caixa Econômica Federal, Sicoob Fluminense, Rad Med e Empresa Brasil, tendo, ainda, apoio da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima, Piccadilly Bar, Chicre Cheme e BL Publicidade.