Garotinho e Rosinha tentam liberdade no TRE e audiência marcada para dia 18
23/11/2017 11:00 - Atualizado em 23/11/2017 20:36
A defesa da ex-governadora e ex-prefeita de Campos Rosinha Garotinho (PR) e do ex-governador e ex-secretário de Governo de Campos, Anthony Garotinho, entrou com Habeas corpus (HC) junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), pedindo que ambos respondam em liberdade. 
* Thiago Godoy, que está sendo representado pelo amigo Fernando Fernandes, também já está com HC no TRE.
*O presidente nacional do PR e ex-ministro dos Transportes do Governo Dilma (2012/2014), Antônio Carlos Rodrigues, também com prisão decretada, não se apresentou à Justiça, como sua defesa havia afirmado ontem. Ao invés disso, pediu liminar em Habeas corpus ao TRE. Seu genro, Fabiano Alonso, também impetrou HC. Citado na Operação Caixa D’Água, Rodrigues teria intermediado valores com a JBS. Sua defesa voltou a informar que ele pretende se entregar, mas aposta no habeas para tentar derrubar o decreto de custódia.
Rosinha foi presa em Campos na manhã de ontem, levada para o presídio feminino, mas transferida no final da tarde para a ala feminina de Benfica, no Rio, após a Justiça receber a informação de que ela estava no setor administrativo e não na cela, onde ficam as detentas.
Garotinho foi para o quartel dos Bombeiros, em Humaitá, mas também transferido para Benfica, mas em setor separado de onde estão seus inimigos políticos - o ex-governador Sérgio Cabral e o presidente afastado da Alerj, Jorge Picciani.
Rosinha e Garotinho foram presos ontem, junto com outras quatro pessoas por organização criminosa, extorsão, entre outros crimes.
De acordo com a denúncia, Garotinho era “a pessoa que exercia o comando da referida organização criminosa, por outorga e delegação da segunda denunciada, Rosinha”.
Também preso, o policial civil aposentado Antônio Carlos Ribeiro da Silva, o “Toninho”, é apontado na denúncia como “braço armado da mesma organização”.
O ex-secretário municipal Suledil Bernardino, outro preso na Operação Caixa D'Água, é descrito pelo MPE “fiel e obediente executor e cumpridor das ordens emanadas por Anthony e Rosinha Garotinho, principalmente as ordens relativas à execução ou não do pagamento às empresas, a fim de nelas gerar uma situação de necessidade e dependência extremas em relação do Grupo político que estava no Poder Executivo Municipal, criando um círculo vicioso de obrigatoriedade de realização de doações oficiais e oficiosas, conforme o caso, para campanhas eleitorais.
E o ex-subsecretário de Governo Thiago Godoy, segundo a denúncia do MPE, “intermediava as questões políticas e financeiras, entre os empresários e Anthony Garotinho”.
Atualização nas informações.

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    Suzy Monteiro

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