Marquinho Mendes e Branca na pauta
Aldir Sales 25/10/2017 23:03 - Atualizado em 27/10/2017 19:34
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ainda não tem data para terminar o julgamento da ex-prefeita de Campos, Rosinha Garotinho (PR), iniciado no último dia 19 de outubro, por possíveis irregularidades na campanha de 2012, como contratação ilegal de servidores e os famosos semáforos rosáceos, mas outros dois políticos da região estão na pauta desta quinta: o prefeito de Cabo Frio, Marquinho Mendes (PMDB) e a ex-prefeita de Bom Jesus do Itabapoana, Branca Motta (PMDB).
Atual chefe do Executivo na maior cidade da Região dos Lagos, Marquinho Mendes é acusado de uso indevido de meios de comunicação durante na pré-campanha de 2008, quando concorreu à reeleição e ganhou com 47.799 votos contra 34.627 de Alair Corrêa (então no PMDB). A ação foi proposta pelo PMN e Mendes chegou a ser cassado em primeira instância e condenado a três anos de inelegibilidade. No recurso, a defesa do prefeito de Cabo Frio alega haver “obscuridades” na sentença inicial, o que já foi rejeitado em liminar anterior do ministro relator Gilmar Mendes.
Em outra ação que tramita desde 2014, o plenário da Corte também analisa um recurso da ex-prefeita de Bom Jesus do Itabapoana, no Noroeste Fluminense, Branca Motta, que responde por abuso de poder econômico e político.
Rosinha - O ministro relator Herman Benjamin votou pela condenação a inelegibilidade da ex-prefeita Rosinha e do ex-vice Dr. Chicão (PR) por causa dos famosos semáforos pintados na cor rosácea há poucos dias da eleição de 2012, além do uso indevido de meios de comunicação e contratação irregular de servidores temporários. O julgamento foi interrompido por um pedido de vista do ministro Napoleão Nunes Maia e não tem data para retornar à pauta. A sessão foi a última de Benjamin no TSE, que deixa o tribunal após o término do seu biênio, mas deixou registrado o seu voto.

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