O Ministério Público Federal (MPF) denunciou, nesta quarta-feira (18), o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB), o empresário Arthur César de Menezes Soares Filho (o Rei Arthur) e o ex-presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, por corrupção devido à suspeita de compra de votos para a escolha do Rio de Janeiro como sede olímpica em 2016.
Nuzman também foi denunciado pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Também são denunciados por corrupção o braço direito de Nuzman, Leonardo Gryner, e os senegalezes Papa Massata Diack e Lamine Diack. Lamine, integrante do Comitê Olímpico Internacional (COI), teria vendido o voto dele e negociado a venda ilegal com outros membros africanos do comitê. Papa, seu filho, teria ajudado Nuzman no negócio e recebido o dinheiro. Contra Gryner também há uma denúncia por organização criminosa.
Segundo a denúncia, Cabral, Nuzman e Gryner solicitaram a Arthur o pagamento de US$ 2 milhões para Papa Diack, para garantir votos para o Rio de Janeiro na eleição da cidade-sede das Olimpíadas. (S.M.) (A.N.)