Outubro Rosa: secretário de Saúde anuncia mutirão para diagnóstico e retomada do mamógrafo móvel
17/10/2017 16:46 - Atualizado em 26/10/2017 18:52
  • Dia D pelo Outubro Rosa (Foto: Divulgação)

    Dia D pelo Outubro Rosa (Foto: Divulgação)

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    Dia D pelo Outubro Rosa (Foto: Divulgação)

A secretaria de Estado de Saúde promoverá um mutirão para zerar a fila de diagnóstico para o câncer de mama. O anúncio foi feito pelo secretário Luiz Antonio Teixeira Jr., na manhã desta terça-feira (17), durante o Dia D pelo Outubro Rosa, no Rio Imagem. Luiz Antônio informou também que a partir de novembro o mamógrafo móvel — caminhão itinerante para realização de mamografia — retomará os serviços, percorrerá as cidades oferecendo exames e dando apoio aos municípios.
— Vamos fazer um mutirão e zerar a fila de pacientes que aguardam exames para diagnóstico desse tipo de câncer dentro do estado do Rio. Além disso, a partir de novembro, retomaremos o serviço do mamógrafo móvel, especialmente em municípios que não contam com o equipamento. O objetivo é que as mulheres tenham diagnóstico precoce, aumentando as chances de cura da doença — disse Luiz Antonio.
O evento contou ainda com a exposição do projeto Peito Aberto, “Resiliência - Elas Passaram Pelo Câncer de Mama”, com fotos de modelos do grupo “Poderosas Amigas da Mama”, formado por mulheres que venceram o câncer. Uma delas, Magali Reis, a Meg, de 49 anos, moradora de São João de Meriti, participou da ação no Rio Imagem e deixou um recado para quem está enfrentando a doença.
— Eu venci o câncer e estou viva, toda mulher é guerreira e pode superar isso também. Eu sempre fui muito vaidosa e com a doença tive que retirar um pedaço do meu seio. Quando me convidaram para fazer parte do ensaio fotográfico tive um pouco de vergonha, mas logo decidi participar. É preciso ter garra e fé. Hoje sei que minha foto também pode ajudar outras mulheres a retomarem a autoestima — disse Meg.
O Dia D também teve o apoio do artista Beto Tattoo, que ofereceu tatuagens gratuitas feitas durante o evento, com o laço rosa, a marca da campanha. O artista também cadastrou mulheres que passaram pela mastectomia para oferecer a tatuagem de reconstrução do mamilo gratuitamente em seu atelier. A dona de casa Leda Paixão, de 46 anos, teve câncer de mama aos 37 e foi ao local para entrar na lista de espera pela tatuagem.
— No meu caso, por causa do câncer, foi preciso retirar quase todo o seio esquerdo. Então eu fiquei sabendo desta ação e quis vir aqui hoje para tentar fazer o desenho. Estou muito feliz pois hoje é meu aniversário e vou ganhar de presente a tatuagem de reconstrução do mamilo já na semana que vem. Isso é muito importante para mim — explicou Leda, que também fez o laço rosa no antebraço durante o evento, como forma de lembrar que já superou a doença.
O câncer de mama
Esse é o câncer mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo. Depois do câncer de pele não melanoma, o de mama responde por cerca de 25% dos casos novos a cada ano. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), só no ano passado, a previsão era mais de 57 mil novos casos de câncer de mama no Brasil.
Fonte: Governo do Estado

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