A Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) que ficou conhecida como “caso Sunset” foi considerada improcedente, em primeira instância, e absolveu todos os investigados. O assunto foi divulgado no blog do jornalista Arnaldo Neto, hospedado na Folha 1.
— Em que pese os fatos imputados aos investigados não terem se confirmado, sob a ótica deste juízo, restou evidente que existiu fundada suspeita sobre as movimentações extraordinárias que ocorreram no Edifício Sunset, 706, às vésperas da eleição. Neste sentido, o Parquet: ‘É inegável que a conduta desempenhada pelos investigados levanta fundadas suspeitas de ilicitude. No entanto, tudo não ultrapassa o campo da suspeita [...]’ — sentenciou o juiz.
O PMDB e a coligação “São João da Barra não pode parar” — que venceram o pleito de 2012 com Neco (PMDB) como prefeito e Alexandre Rosa (hoje PRB) como vice — denunciaram o grupo político liderado, à época, pelo ex-prefeito e candidato ao mesmo cargo Betinho Dauaire (PR) de participação em um esquema de compra de votos. Os denunciantes apresentaram imagens do circuito interno de câmeras do edifício Sunset, em Campos, onde alegavam que teria ocorrido uma entrega de dinheiro para a compra de votos. Também foram denunciados o então candidato a vice, Gersinho Crispim (atual SD); o presidente do PR em SJB, Bruno Dauaire; os ex-vereadores Kaká (Avante) e Zezinho Camarão (DEM); os radialistas Winster Brito e Luiz Fernando; Jakson Meireles, então candidato a vereador pelo PTC, e Rodrigo Rocha, à época candidato a vereador pelo PR; Lucas Assed, que seria o proprietário do imóvel no Sunset; e Ranan Sampaio, então candidato a vereador pelo PC do B. (M.S.) (A.N.)