Flamengo e Vasco fazem neste sábado o Clássico dos Milhões, no Maracanã, a partir de 19h, pelo Brasileirão. E com promessa de emoções. Não bastasse a rivalidade, os times brigam por uma vaga na Libertadores 2018. O Rubro-Negro soma 46 pontos, na sétima colocação, e o Cruz-Maltino tem 43, em oitavo na tabela do Campeonato Brasileiro. Embora tenha pela frente um Fla-Flu decisivo, na quarta-feira, pela Sul-Americana, o técnico Reinaldo Rueda não fala em poupar jogadores na partida deste sábado. O Vasco espera confirmar o bom momento que atravessa sob o comando de Zé Ricardo. O time tem um trunfo forte, o técnico Zé Ricardo, que comandou o Rubro-Negro por pouco mais de um ano. O técnico admite que sua trajetória no rival lhe traz um ponto positivo.

— Não há dúvida, foram 15 anos por lá. Por outro lado, eles sabem também mais ou menos nossa forma de trabalhar — afirmou.

Os dois times terão desfalques de duas referências no ataque, casos de Guerrero e Luís Fabiano, ambos lesionados. Lucas Paquetá entra no lugar de Guerrero, enquanto, no Vasco, André Rios substituirá Luis Fabiano.

Outras ausências rubro-negras são Réver, Berrío e Cuéllar, lesionados.

Nesta sexta-feira, a Fifa decidiu reconhecer como mundiais os títulos conquistados por clubes nos confrontos entre os campeões da Taça Libertadores e da Liga dos Campeões da Europa de 1960 a 2004. Um dos beneficiados foi o Flamengo, que teve oficializada a conquista da Copa Intercontinental de 1981. Na ocasião, o Rubro-Negro derrotou o Liverpool (3 a 0), em Tóquio. O reconhecimento teve grande valor simbólico para a torcida rubro-negra. Entre os jogadores que fizeram parte do maior título da história rubro-negra sempre houve a certeza do que agora é oficial. “Para mim, não representa nada. Nunca deixei de me considerar campeão mundial, independente da Fifa ou não”, disse Zico. “Jamais tivemos dúvida de que somos verdadeiros campeões mundiais. Se a Fifa tem dúvidas, é problema dela”, disse Andrade.