Ex-jogador do Vasco e do Fluminense, Rodrigo Oliveira de Bittencourt, mais conhecido como Diguinho, de 34 anos, foi preso após agredir um policial militar durante a Oktoberfest de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre.
De acordo com a Brigada Militar, ele deu um tapa em um policial e precisou ser contido por outros agentes. Diguinho foi levado à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) e liberado após assinar um termo circunstanciado, que é um registro para infrações de menor potencial ofensivo.
Diguinho responderá ao processo em liberdade. O G1 tentou contato com o jogador, mas não teve as ligações atendidas.
Natural de Canoas, Diguinho iniciou sua carreira como profissional no Cruzeiro, de Porto Alegre. Depois passou pela Ulbra, de Canoas, e mais tarde foi transferido para o Mogi Mirim, no interior paulista.
Ele se destacou, no entanto, no futebol carioca. O primeiro clube onde autou no Rio foi o Botafogo, onde permaneceu de 2005 até 2008. No ano seguinte foi transferido para o Fluminense, onde ficou até 2014. O último clube onde passou foi o Vasco, com o qual rescindiu o contrato em maio deste ano.
Outra polêmica do jogador foi denunciada pelo Ministério Público Federal (MPF) em 2012, junto com o ex-companheiro Emerson Sheik, por contrabando e lavagem de dinheiro na aquisição de uma BMW X6 importada de forma ilegal dos Estados Unidos.
À época, Diguinho se disse vítima de Sheik, de quem comprou o veículo. O ex-jogador afirmou que não tinha conhecimento que o automóvel havia sido importado ilegalmente e exigiu uma indenização do atacante, com quem jogou no Fluminense, na Justiça.
O caso tramita na 2ª Vara Cível da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.