A previsão é que a Agência Nacional de Petróleo (ANP) deposite, segunda-feira (23), na conta dos municípios produtores de petróleo os royalties do mês de outubro, referentes à produção de agosto/2017. Com exceção de São João da Barra, todas as prefeituras do Norte Fluminense, que têm direito ao repasse, vão receber um volume menor de recurso, quando comparado ao mês passado. Macaé registrou uma queda de 8,4% e irá receber R$ 31.042.429,82. No entanto, o valor do depósito do município vizinho ainda é superior ao de Campos, que será de R$ 26.458.580,87, praticamente o mesmo do mês anterior, com queda de 0,1%. Bom destacar que, mesmo alguns municípios que recebem repasse maior devido à exploração nos campos do pré-sal, também vão receber a indenização com queda, já que algumas plataformas estão em manutenção e contribuíram para um volume menor de recursos.

Caberá de repasse para o município de São João da Barra R$ 6.418.116,59, com um aumento de 1,6% em relação ao mês passado que foi de R$ 6.316.637,72. O valor a ser repassado para Carapebus nesta segunda-feira é de R$ 2.015.952,69 e Quissamã estará recebendo R$ 4.015.569,86.

— Um repasse desanimador, que será creditado nas contas públicas na segunda-feira 23/10, impactado pelo câmbio que estava a R$ 3,30 em Julho e chegou a R$ 3,10 em Agosto. Mesmo com um leve aquecimento no preço do petróleo do mês de agosto, onde oscilou acima dos US$ 50 e que se mantém “aquecido” com os acordos entre Árabes x Americanos x Russos e confrontos que não cessão no Oriente Médio pela posse das áreas do ouro negro, tivemos um repasse a menor para este mês. Infelizmente! — destaca o consultor de petróleo e gás, Wellington Abreu. 

Ainda, segundo ele, além desse novo repasse, no início deste mês, alguns municípios tiveram um pequeno repasse referente a uma parcela dos recursos provindos de instalações de embarque e desembarque que foram retidos pela ANP para não atrasar em demasia o repasse de setembro, devido a uma demanda judicial de dois municípios da Paraíba. “Sigamos acompanhando com atenção e cautela nos gastos”, alerta Wellington.