O Dia das Crianças está longe de se aproximar de outras datas importantes do calendário comercial. No entanto, o 12 de outubro ainda reserva uma boa legião de consumidores que saem para comprar presentes para agradar as crianças na última data comemorativa antes do Natal. Já nesta segunda-feira (16), o comércio de Campos não irá funcionar por conta do Dia do Comerciário.

Naturalmente, os brinquedos são as opções mais procuradas como presente para a data. A variedade de produtos e de preços é grande: tem opção para todos os gostos e todos os bolsos. As empresas que comercializam brinquedos abasteceram as prateleiras e difícil mesmo é escolher diante de tanta variedade.

— Não é uma data como o Natal, o Dia das Mães, dos Namorados ou o Dia dos Pais. Mas o comércio sempre se prepara para a data, até porque as pessoas têm esse hábito em presentear e fazer esse agrado aos seus filhos ou netos. É uma data que não deixa de ser importante. Proporciona, sim, um melhor movimento no comércio porque as pessoas nunca deixam de comprar presentes nessas ocasiões — comentou Nilton Miranda, gerente executivo da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Campos.

A propósito, neste feriado de Nossa Senhora Aparecida (padroeira do Brasil), o expediente do comércio é facultativo. Segundo Miranda, os lojistas que optarem por abrir as portas deverão observar a jornada de trabalho de seis horas do empregado com 15 minutos para o lanche.

— No ano passado, quem abriu as portas não se arrependeu. Até porque muitos lojistas não abriram as portas. Então, quem abriu se deu muito bem — afirmou ainda Nilton Miranda.

Nesta quarta-feira, em algumas lojas do Centro, havia mães acompanhadas de crianças ávidas por ganhar o presente em seu dia. Em outras portas, o movimento parecia não corresponder às estimativas. Lojistas apostam em compras de última hora.

No plano nacional, pesquisa da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio RJ) e Instituto Ipsos apontam que as vendas relacionadas ao Dia da Crianças devem gerar movimento de R$ 8,8 bilhões no comércio do país. Foram entrevistados 1.200 consumidores no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Porto Alegre, Belo Horizonte, Florianópolis, Salvador, Recife e em mais 64 municípios brasileiros, entre os dias 1º e 14 de agosto passado.