Matheus Berriel
24/10/2017 18:14 - Atualizado em 27/10/2017 18:22
Na tarde desta terça-feira, o auditório do Museu Histórico de Campos foi palco de um encontro regional para tratar do Programa de Ocupação Cultural do Estado do Rio de Janeiro (POC/RJ), que visa realizar ações culturais em espaços ociosos ou fora de uso de propriedade do Estado, numa gestão compartilhada da Secretaria de Estado de Cultura (SEC) com as prefeituras de vários municípios, entre eles os das regiões Norte e Noroeste Fluminense; instituições sem fins lucrativos ou a iniciativa privada. Presente no evento, a presidente do Conselho Estadual de Política Cultural, Cleise Campos, deu detalhes sobre o programa.
— Esse encontro regional serve para aproximar as pessoas da novidade. É um programa muito audacioso. Além de trazer a informação ao vivo, com esse encontro, a gente também cristaliza isso. No momento que o Estado vive, vale muito à pena o investimento na informação para enfatizar a importância do POC/RJ. Mostrar como, juntos, podemos criar um cenário extremamente novo e interessante para todo mundo — afirmou Cleise.
Pelo menos 11 municípios do Norte e Noroeste Fluminense foram representados no encontro. Pela Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL), de Campos, a presidente Cristina Lima teve uma boa primeira impressão do programa.
— Pensar na ocupação cultural de imóveis do Estado desativados é sempre uma coisa louvável. Vejo com bons olhos, mas ainda preciso tomar conhecimento do decreto que alimenta o programa e todas as fases dele. A princípio, com uma visão superficial, só detecto um prédio em Campos que estaria nessas condições. Prefiro até nem citar, porque é uma análise bem superficial. Mas, vale á pena um estudo mais aprofundado da proposta — disse Cristina Lima.