Comunidade refém em guerra da polícia com o tráfico na Rocinha
22/09/2017 12:18 - Atualizado em 06/10/2017 18:53
  • Guerra do tráfico na Rocinha

    Guerra do tráfico na Rocinha

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    Guerra do tráfico na Rocinha

Policiais militares e criminosos armados entraram em confrontando na Favela da Rocinha, na zona sul da cidade do Rio de Janeiro, na manhã desta sexta-feira (22). Com a intensa troca de tiros, a Polícia Militar fechou a auto-estrada Lagoa-Barra, desde o Shopping Fashion Mall, em frente à Rocinha, até a Gávea. O tiroteio começou depois que policiais do Batalhão de Choque fizeram um cerco a criminosos numa área de mata no entorno da comunidade. Também nesta manhã, um ônibus foi incendiado nas proximidades da Rocinha.
O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, e o secretário de Segurança Pública do estado, Roberto Sá, solicitaram ao Ministério da Defesa a intervenção das Forças Armadas. Desde as 9h30, a comunidade está refém do tiroteio entre policiais e traficantes.
- A gente está com muito indício de traficantes numa região que a gente está avançando. Temos certeza que a reação que está ocorrendo embaixo, no asfalto, é por causa disso. Nós não vamos recuar - afirmou o governador, que também disse ter reforçado a operação da PM antes de o governo federal confirmar se irá autorizar o empenho das tropas federais. “Estamos entrando com os helicópteros, entrando com mais gente do Bope e com mais agentes do Choque para avançar no combate à criminalidade."
O primeiro contingente de homens da Forças Armadas que farão um cerco à Rocinha chegou exatamente às 16h10 na comunidade, na zona sul da cidade. Cerca de 150 soldados do Exército e da Aeronáutica entraram na parte baixa da comunidade junto ao túnel Zuzu Angel.
A Polícia Militar faz operações diárias na Rocinha desde o último domingo (17), quando grupos criminosos rivais começaram a se confrontar pelo controle dos pontos de venda de drogas da comunidade. (A.N.)

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