Modo de gestão ainda indefinido
Jane Ribeiro 20/09/2017 10:15 - Atualizado em 20/09/2017 15:14
Estrutura para atender pescadores
Estrutura para atender pescadores / Divulgação
O Entreposto Pesqueiro de Atafona já é uma realidade e está preste a ser entregue à Prefeitura de São João da Barra, mas ainda não há um modelo de gestão definido. Existe a expectativa de que a gestão seja compartilhada público/privada, segundo informações da assessoria da Prefeitura. De acordo com a Prumo Logística, o entreposto faz parte das iniciativas voluntárias de apoio à pesca do Porto do Açu e da Ferroport, que foi iniciado em 2011. O assunto foi questionado no blog do jornalista Arnaldo Neto, hospedado no Folha 1.
O local faz parte de um pedido antigo da comunidade pesqueira e prevê o funcionamento de várias estações da cadeia produtiva da pesca, como o beneficiamento e tratamento de pescado. Como desafio, está a gestão compartilhada entre o poder público e a sociedade. Esse vai ser um dos primeiros entrepostos, nessa gestão, do Norte do Estado do Rio de Janeiro.
Mesmo antes da inauguração oficial, o Entreposto entrou em atividade parcial no mês de julho para atender os pescadores do município. Em nota a assessoria da Prefeitura de SJB informou que no local está sendo utilizado apenas o píer de atracação para descarregar o pescado, atendendo solicitação dos pescadores já que a área dos frigoríficos encontra-se assoreada. “Após o nada opor do Inea, ficou decidida a abertura parcial da parte externa do Entreposto para esse fim com a coordenação da Secretaria de Pesca, que ficou responsável pela entrada e saída de caminhões e embarcações”.
O blog do Arnaldo questiona que nos documentos da Colônia de Pescadores Z-2, de Atafona, com data de 2010 a obra é tratada como compensatória, mas a assessoria da Prumo informou que cabe a empresa a construção e que a iniciativa é voluntária. A Prumo informa ainda que desconhece tal documento. “O Entreposto foi concebido e criado de forma participativa, para atender aos anseios coletivos da classe pesqueira e do poder público municipal. Desta forma, o seu uso, regulamentação e gestão serão criados pelos próprios beneficiários do projeto”, informou a assessoria.
Segundo a empresa, a estrutura conta com fábrica de gelo, câmara fria, escritório, sanitários, salão para separação de peixes, área de armazenamento de material e estação de tratamento de esgoto, além de área para embarque e desembarque para embarcações de média e grande escala e local para comercialização de pescado.

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