Jéssica Felipe e Daniela Abreu
07/09/2017 00:01 - Atualizado em 08/09/2017 14:46
Durante a onda de manifestações de servidores em Campos, o diálogo tem sido a palavra-chave do executivo municipal. Na Saúde, após uma reunião, na noite dessa terça-feira (5), entre a secretária da pasta, Fabiana Catalani, a Procuradoria Geral do Município, membros do sindicato e representantes da categoria, um caminho começou a ser definido. Na Educação, após uma comissão ter sido recebida na Prefeitura e reunião nesta quarta-feira (6) na sede da secretaria, enquanto um grupo protestava em frente ao prédio, a previsão é de mais conversas para os próximos dias.
A partir da próxima segunda-feira (11), uma equipe da secretaria de Saúde irá percorrer hospitais, UPHs, programas e setores ligados à pasta para verificar a possibilidade de escala de 30 horas semanais. A primeira unidade a ser visitada será o Hospital Ferreira Machado (HFM) e, em seguida, o Hospital Geral de Guarus (HGG).
— Deixamos claro que não queremos trazer prejuízo a nenhum servidor. Pelo contrário, queremos fortalecê-los, melhorando a qualidade de trabalho — disse Catalani.
Durante a onda de manifestações de servidores em Campos, o diálogo tem sido a palavra-chave do executivo municipal. Na Saúde, após uma reunião, na noite última terça-feira (05), entre secretária da pasta, Fabiana Catalani, a Procuradoria Geral do Município, membros do sindicato e representantes da categoria, um caminho começou a ser definido. Na Educação, após uma comissão ter sido recebida na Prefeitura e reunião ontem na sede da secretaria, a previsão é de mais conversas para os próximos dias.
A partir da próxima segunda-feira (11), uma equipe da secretaria de Saúde irá percorrer hospitais, UPHs, programas e setores ligados à pasta para verificar a possibilidade de escala de 30 horas semanais. A primeira unidade a ser visitada será o Hospital Ferreira Machado (HFM) e em seguida, o Hospital Geral de Guarus (HGG).
— Deixamos claro que não queremos trazer prejuízo a nenhum servidor. Pelo contrário, queremos fortalecê-los melhorando a qualidade de trabalho”, disse Catalani.
Na Educação, os profissionais reivindicam reajuste anual, melhores condições de trabalho, revisão do Plano de Cargos, aumento do auxílio alimentação, eleições para diretores de escola e não alteração da lei de gratificação para os servidores da Saúde.
Uma nova reunião foi realizada ontem na sede da secretaria. Dez representantes entre membros do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) e do Sindicato dos Professores e Servidores Públicos Municipais (Siprosep), além da Secretaria Municipal de Educação, discutiram a pauta.
Para o Secretário de Gestão Pública, André Oliveira, é preciso um reajuste para garantir a segurança financeira. “Hoje a receita do município é menor que a despesa”. Os manifestantes afirmaram que estenderão a greve, caso continuem sem uma resposta concreta.
O procurador do município, José Paes Neto, prevê tempos ainda mais difíceis para os próximos meses. “Não adianta dizermos que vamos resolver essas questões esse ano ainda, porque esses últimos meses de 2017 serão ainda piores. Estamos discutindo internamente e acreditamos ter um balanço em 2018”. (J.F.) (D.A.)