Campos conta com saldo positivo este ano na geração de empregos formais, segundo o Ministério do Trabalho e do Emprego, através do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Ao longo de oito meses, de janeiro a agosto, foram registradas 17.423 contratações para 16.247 trabalhadores demitidos, com saldo de 1.176 vagas.
Mais uma vez, a contribuição vem do setor da agropecuária com saldo positivo de 2.378 contratações. Depois, vem a indústria de transformação com 572 admissões, seguido do setor de serviços com mais 228 postos de trabalho.
Os setores que mais demitiram nesses oito meses foram o comércio (737 contratações) e a construção civil (com saldo de 712 trabalhadores contratados).
Em agosto, no entanto, houve saldo negativo, mais menos contratações do que demissões. O resultado foi 1.670 admissões contra 2.234 desligamentos de trabalhadores, com 564 postos de trabalho a menos.
O município de Macaé continua a amargar os estragos caudados pela crise da indústria do petróleo e os efeitos da Operação Lava Jato no setor, com saldo negativo de 7.974 postos de trabalho a menos nesses oito meses.
Os segmentos que mais demitiram este ano na economia macaense foram o da construção civil com menos 5.052 postos de trabalho; o setor de serviços com saldo negativo de 1.357 empregos; o da extração mineral com menos 826 vagas; e o comércio que destruiu 540 postos de trabalho.
Rio das Ostras, outro município da região produtora da Bacia de Campos, registrou saldo negativo de 232 vagas de emprego.
Em São João da Barra registrou saldo positivo de 114 vagas. O destaque ficou com o setor de serviços, com saldo de 463 contratações. Por outro lado, o destaque negativo foi a construção civil com menos 302 vagas entre contratações e demissões. A agricultura registrou cinco contratações a menos.
São Francisco de Itabapoana registrou saldo positivo de 582 contratações. A agricultura e a pecuária contribuíram com saldo de 584 postos de trabalho.
Quissamã teve saldo negativo de 48 vagas neste ano. São Fidélis, com menos 57 postos de trabalho.
O município que teve pior saldo no acumulado do ano foi o Rio de Janeiro, capital do Estado, com menos 45.069 postos de trabalho.
No país - No plano nacional, no acumulado do ano, houve crescimento de 163.417 vagas, representando expansão de 0,43% em relação ao estoque de dezembro de 2016.
Nos últimos doze meses, verificou-se uma redução de -544.658 postos de trabalho, correspondente à retração de -1,40% no contingente de empregados celetistas do País, segundo o Caged.