No meio da crise na saúde pública do Rio, o secretário municipal da pasta, Marco Antônio de Mattos, pediu licença do por 10 dias. A confirmação ocorreu um dia após a notícia, não confirmada pela prefeitura, do fechamento de 11 clínicas da família na Zona Oeste. Segundo a prefeitura, o afastamento se deu para que Mattos possa acompanhar o tratamento médico de um familiar, e já começa oficialmente ontem. A subsecretária geral, Ana Beatrz Busch, responderá pela pasta no período de afastamento do secretário de Saúde.

Terça-feira, o fim de contrato entre a secretaria municipal de saúde e a organização social Labas causou impasse e gerou temor entre pacientes e funcionários. Sem renovação do contrato, funcionários de que algumas clínicas da família temeram pelo fechamento. No entanto, a Prefeitura do Rio negou.

Mesmo assim, desde terça-feira, funcionários e pacientes receberam a informação de que os serviços seriam interrompidos.

O prefeito Marcelo Crivella negou o fechamento das unidades de saúde.

- Sabemos da grave crise que atinge o estado e o município do Rio, mas todos os esforços estão sendo feitos para garantir os serviços públicos de saúde, inclusive com inúmeros mutirões que foram realizados, aumentando o número de consultas, exames e cirurgias, na comparação com o mesmo período do ano passado - afirmou o prefeito, acrescentando: “é preciso enaltecer o esforço extraordinário de médicos, enfermeiros e funcionários, sem os quais tão monumental superação jamais poderia ser alcançada”, ressaltou. (S.M.) (A.N.)