Quatro homens acusados de pertencerem a uma célula jihadista responsável pelo ataque com uma van que matou 13 pessoas em Barcelona na quinta-feira (17) compareceram a um tribunal nesta terça-feira (22), um dia depois de o suposto motorista ter sido morto a tiros pela polícia. De acordo com a imprensa espanhola, os suspeitos afirmaram que pretendiam atacar monumentos da cidade, como a catedral da Sagrada Família, um dos ícones de Barcelona. Uma fonte disse à agência Reuters que eles serão presos.
Driss Oukabir, Mohammed Aallaa, Mohamed Houli Chemlal e Salh El Karib são os únicos ainda vivos entre os 12 suspeitos que se acredita terem composto o grupo terrorista que estaria por trás dos atentados em Barcelona e Cambrils, na semana passada.
De acordo com a Reuters, dois dos suspeitos disseram que o imã da mesquita de Ripoll, Abdelbaki Es Satty, que morreu na explosão de uma casa em Alcanar (onde o grupo organizava os ataques), foi o instigador dos ataques. Além disso, a agência afirma que um dos suspeitos disse que eles compraram material para fabricar explosivos tanto na Espanha como em outros países. Os outros três suspeitos negaram envolvimento com grupos islâmicos.
O jornal "La Vanguardia" afirmou que Mohamed Houli Chemlal, que ficou ferido na explosão, contou ao juiz que a célula terrorista planejava atacar monumentos da cidade de Barcelona. "El Mundo" afirma que um dos monumentos visado seria a catedral da Sagrada Família.