Paula Vigneron
31/08/2017 14:47 - Atualizado em 31/08/2017 16:45
O 8º Batalhão de Polícia Militar (BPM), que cobre os municípios de Campos, São Fidélis, São Francisco de Itabapoana e São João da Barra, comemora 93 anos. Desde o início desta semana, foram realizadas diversas atividades internas. E, para celebrar a data, aconteceu uma solenidade ecumênica, na manhã desta quinta-feira (31), da qual participaram policiais, autoridades e convidados.
O evento aconteceu na sede do batalhão, no Centro de Campos. A cerimônia contou com a presença do músico Dom Américo, que se apresentou com a banda do 8BPM e com alunos da oficina de música. Também estiveram presentes a vice-prefeita Conceição Sant’anna, os vereadores Abu, Genásio, José Carlos e Jorge Virgílio e representantes de outros BPMs, da Guarda Civil Municipal (GCM), de igrejas católicas e evangélicas e de organizações locais.
Na abertura, foi contada a história do 8º BPM. O batalhão foi criado em 30 de agosto de 1924, com sede em Niterói, então capital do Estado do Rio de Janeiro, como 2º Batalhão de Caçadores. Em 15 de março de 1934, a sede foi transferida para Campos. Nos anos 60, ele foi renomeado 2º Batalhão de Polícia e, mais tarde, 2º Batalhão de Polícia Rural. Quando houve a fusão do Estado do Rio com o antigo Estado da Guanabara, o nome é modificado para 8º Batalhão de Polícia Militar.
Este era um dos quartéis da antiga Polícia Militar do Rio de Janeiro que possuía um pelotão do batalhão de bombeiros, que originou o atual 5º Grupamento de Bombeiro Militar (GBM). As subunidades do BPM ficavam, no início, em Itaperuna e Macaé, onde, hoje, estão os 29º e 32º batalhões. Atualmente, o 8º BPM oferece projetos sociais para público interno e externo. Um destes é a oficina de música, que atende cerca de 80 crianças entre 12 e 17 anos, com aulas teóricas e práticas.
Solenidade ecumênica no 8º BPM
Solenidade ecumênica no 8º BPM
Solenidade ecumênica no 8º BPM
Para o comandante do 8º BPM, tenente-coronel Fabiano Santos de Souza, esta semana é muito comemorativa para a corporação. “O 8º BPM marca história porque é um batalhão que mais apreende armas no Estado e farta quantidade de drogas durante o ano e trabalha. Podemos dizer que a sociedade Norte Fluminense está com um batalhão de peso, que trabalha pela população por 24 horas. Sabemos que temos problemas. Mas é um batalhão que tem interesse em trabalhar porque nós somos participantes e clientes de nossos próprios serviços”, afirmou.
Durante a semana, houve campeonato de jiu-jitsu, futebol entre as companhias e outras unidades militares e almoço com ex-comandantes. O encerramento da programação aconteceu com o culto ecumênico. “Agradecemos a Deus a existência deste tão nobre batalhão, que é um dos mais importantes do Rio de Janeiro. São mais de 1000 homens, cobrimos quatro municípios e temos 30 Destacamentos de Policiamento Ostensivo (DPO). Ou seja, é o maior batalhão do Estado. Diante de toda crise que o Brasil enfrenta, estamos conseguindo fazer o nosso trabalho. O saldo é muito positivo”, ressaltou Fabiano.