Jane Ribeiro
03/08/2017 21:06 - Atualizado em 04/08/2017 14:00
A justiça impôs medidas restritivas para o supervisor de produção Jhon Peter Aleixo Ferreira, de 30 anos. Ele é acusado de homicídio no trânsito contra a publicitária Marcelle Costa Ferreira, de 30 anos. O acidente aconteceu a noite de 9 de junho na Avenida Arthur Bernardes. Jhon terá que cumprir medidas cautelares impostas pela justiça criminal de Campos, sob pena de prisão, além de ter que pagar uma fiança estipulada em R$ 300 mil.
A justiça suspendeu o direito de dirigir e recolheu a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) dele e determinou que a Polícia Militar fiscalizasse o cumprimento das medidas. Além disso, ele está proibido de sair da cidade por mais de 15 dias sem prévia autorização judicial, não podendo frequentar bares e boates, também sem permissão do juiz.
De acordo com o processo, o pedido de prisão do acusado foi indeferido, mas houve a imposição de medidas cautelares, uma vez que o réu possui residência fixa e trabalho lícito.
Na decisão, contestada pela defesa, considerando que o acidente provocou a morte da vítima Marcelle, mostrou-se razoável e proporcional, na visão do juiz, o arbitramento de fiança no valor de R$300 mil. “Vale ressaltar que a capacidade financeira está comprovada pelo veículo que dirigia (Toyota Hilux – ano 2016) e o valor mostra-se razoável pelo fato de a colisão ter ocorrido após “furar” o sinal em alta velocidade e causar a morte de uma Jovem mãe de 30 (trinta) anos de idade. Esse valor poderá futuramente ser convertido em indenização à família, se for o caso”, prescreveu o magistrado.
O acusado deverá ser informado que o descumprimento de qualquer dessas medidas poderá acarretar na decretação de prisão preventiva.
Acidente — O acidente que vitimou a publicitária Marcelle aconteceu no dia 9 de junho, no cruzamento da avenida Arthur Bernardes com rua Marcílio Martins, no bairro Alphaville. O veículo Renault Sandero, cor cinza, placa KOO 5186 (RJ), dirigido pela publicitária foi atingido pela caminhonete Hillux, de cor preta, placa PPQ 8272, dirigido pelo o supervisor de produção Jhon Peter Aleixo Ferreira. Na época, ele foi submetido ao exame de bafômetro que constatou, segundo o registro de ocorrência, que o motorista estava com 0,32 mg/L de álcool no sangue. Para ser considerado crime por embriaguez, o mínimo é de 0,34 mg/L. Marcelle morreu na hora e o filho, de nove anos, foi socorrido.