Seguindo as diretrizes voltadas para garantir o envelhecimento ativo e saudável dos idosos, contidas no plano de governo do prefeito Rafael Diniz, a superintendência dos Direitos do Idoso vem atingindo, desde fevereiro, marcas expressivas no número de atendimentos ambulatoriais e na rede de proteção social na Casa de Convivência do Parque Tamandaré, que atende a cerca de 220 idosos por dia. A Casa registrou, até o mês de julho, quase 11 mil atendimentos ambulatoriais e mais de 6 mil atendimentos na rede de proteção social.
O aumento da adesão dos idosos nas atividades físicas e de lazer representa uma mudança de paradigma no município no que diz respeito às políticas voltadas para a terceira idade. De acordo com o diretor da Casa, Oresten Junior, o objetivo é que esse número ultrapasse o de atendimentos ambulatoriais. Segundo o diretor, em janeiro deste ano, havia uma grande fila de marcação de consultas, obrigando os idosos a chegarem às 5h30 e ainda assim muitos não conseguiam marcação, pois só havia três médicos fazendo os atendimentos.
— A meta é que nossos idosos envelheçam com saúde, tendo um estilo de vida mais saudável, consolidando as boas práticas de gestão do envelhecimento por meio da rede de proteção social. De fevereiro a julho, realizamos 10.942 atendimentos ambulatoriais em geriatria, clínica geral, urologia, angiologia, psicologia, ortopedia, endocrinologia, dermatologia, neurologia, reumatologia, cardiologia e farmácia. Por conta das ações voltadas aos idosos, visando o envelhecimento ativo e saudável, a procura por remédios na farmácia da Casa vem diminuindo significantemente. As equipes da superintendência dos Direitos dos Idosos estão colhendo os dados das atividades da Casa por meio de um sistema informatizado, fruto de uma parceria com o Centro de Informações e Dados de Campos (Cidac) – explica Oresten Junior.
O diretor da unidade explica ainda que, em relação aos atendimentos da rede de proteção social, de março a julho, a superintendência dos Direitos dos Idosos atingiu a marca de 6.032 atendimentos na Casa, com a realização de atividades como informática, inglês, oficina de memória, animação cultural, dança de salão, teatro, artesanato, hidroginástica, caminhada, aeróbica, aulas de violão e coral, fazendo a diferença na vida dos idosos do município.
— São os resultados de uma política pública comprometida com o bem estar e com o envelhecimento ativo e saudável. Para a superintendência dos Direitos dos Idosos, o tema qualidade de vida faz parte da política pública em ação atualmente no município, que atende a mais de 50 mil idosos — conta Oresten Júnior.
Uma das beneficiadas é a pensionista Nilda de Souza Barcelos Gomes, 73 anos. Ela relata que depois que começou a frequentar e participar das atividades da Casa de Convivência, muita coisa mudou em sua vida. Ela conta que tinha problema na coluna e no joelho, além de três hérnias de disco. “Até que um dia uma amiga me falou da Casa da Convivência, me disse que lá havia várias atividades que poderiam me ajudar”, disse a pensionista.
Nilda começou a frequentar a Casa em junho deste ano e já sente melhor. “Voltei ao médico da Casa e descobri que não tinha nada. Tudo por conta das atividades. Estou livre dos remédios dos quais era escrava. Hoje posso falar que estou com mais disposição e qualidade de vida. Agradeço primeiramente a Deus e depois a todos da Casa de Convivência”, diz a aposentada.
