Comércio ainda espera vender
Julia Beraldi 12/08/2017 17:51 - Atualizado em 15/08/2017 15:13
Comércio registrou baixo movimento
Comércio registrou baixo movimento / Foto: Paulo Pinheiro
O comércio pretende esperar até o último momento pelos filhos que irão presentear aos pais, no próximo domingo (13). Na manhã deste sábado (12), véspera do Dia dos Pais, o movimento era considerado abaixo do esperado, mas a expectativa era que melhorasse no decorrer do dia. Para vender mais era apresentado aos clientes opções de compra facilitada, como pagamentos a prazo.
Nos dois principais shoppings da cidade, Avenida 28 de Março e Boulevard foi quase unânime a insatisfação dos comerciantes que julgam que este ano as vendas caíram se comparados a mesma data no ano passado. "Desde o dia das mães que o movimento caiu bastante e a tendência é só piorar. Comparado ao dia dos pais do ano passado, o movimento este ano está péssimo", relatou Alexandre Pereira, conferente da loja Di Santinni do Boulevard.
  • Comércio teve baixo movimento

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Em contraponto, no Shopping Avenida 28, o gerente da MR Cat, Everaldo Manhães, relatou que apesar do movimento razoável, a expectativa é de aumento nas vendas. "O movimento está razoável e a expectativa é que aumente pelo menos 5 a 10% se comparado ao ano passado. Os três últimos dias, sempre são considerados mais fortes em vendas".
No Centro da cidade, comerciantes ficaram mais satisfeitos com o fluxo de vendas. As lojas fecharam mais tarde para que os trabalhadores também pudessem presentear os pais. "Estamos com um movimento considerado bom na loja, acredito que neste momento de crise, seja necessário oferecer ao cliente diversidades de produtos e principalmente valores que caibam no bolso", contou Nelson Faria, gerente da Peg Shoes do Centro.
Para algumas pessoas essa data é a oportunidade de presentear a quem mais ama, como é o caso de Rosana Sampaio e Liane Alves que, que seguem a tradição e todos os anos compram algo, nem que seja simbólico. "Agradar quem amamos nunca é demais, principalmente quando é nosso pai, mas nessa crise em que o país está, saí decidida a comprar algo de boa qualidade, mas com um valor acessível", disse Rosana Sampaio.
— Eu vim comprar o presente para o meu pai, mas antes pesquisei valores porque temos que buscar preço e qualidade em um único produto, observei que em alguns lugares a diferença é muito grande. Se comparados ao ano passado, considero que os preços estão bem altos, porém eles estão facilitando bastante dividindo os produtos em até 10% — Liliane Alves.
Fotos: Paulo Pinheiro e Julia Beraldi

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