Com o objetivo de devolver a Biblioteca Municipal Nilo Peçanha à população, o prefeito Rafael Diniz se reuniu na tarde de quinta-feira (10), com as presidentes da Fundação Cultural de Campos (FCC) e da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL) em busca de entendimentos para a reabertura da biblioteca, nas dependências do antigo prédio da Faculdade de Filosofia de Campos (Fafic). A unidade é a maior do interior do Estado do Rio de Janeiro e tem em seu acerco 27 mil livros.

Segundo o prefeito, a reunião foi produtiva e deu continuidade aos entendimentos para a reabertura imediata da biblioteca. Ele destacou ainda que se trata de um problema antigo que será resolvido através de diálogo.

— Recebemos as fundações para discutir algumas demandas, entre elas, a do chamado prédio da Fafic, que é um problema antigo que a nossa gestão está disposta a encontrar uma solução, dentro da legalidade e através do diálogo. O nosso desejo é que a Biblioteca Municipal Nilo Peçanha, um patrimônio de Campos, infelizmente abandonada na última gestão como o Palácio da Cultura, seja reaberta no prédio da Fundação Cultural de Campos — afirmou Rafael Diniz.

Ao lado da presidente da FCC, Annelise Maria de Oliveira Wilken, o vice-presidente Adelfran Lacerda destacou que a participação da Fundação Cultural de Campos na reunião foi para ratificar a aprovação da parceria com a população de Campos em abrigar a Biblioteca Municipal Nilo Peçanha, provisoriamente, no antigo prédio da Fafic até que sejam concluídas as obras da FCJOL. Ele lembra que o prédio foi doado na década de 60, pelo então prefeito Zezé Barbosa, em um processo totalmente legal.

— Não há nenhum imbróglio para a Biblioteca Municipal se instalar no local, até porque, a parte legal já foi resolvida há 50 anos. É um ato administrativo que precisa ser feito, provavelmente com a Prefeitura fazendo o registro no cartório de imóveis para a doação dessa área, concluindo um processo onde apenas isso está pendente, fechando um ciclo – explicou Adelfran.

Presidente da FCJOL, Cristina Lima, destacou que a reunião foi uma manutenção do diálogo em defesa de dois patrimônios culturais de Campos. (A.N.)