Já são 3 advogados consecutivos que desistem da defesa de Anthony Garotinho na ação do caso Chequinho. Agora foi o advogado dativo. Antes, dois conhecidos e caros escritórios de advocacia. Pelas provas contundentes do processo, a condenação parece inevitável.
Cabe ao ex-governador, que deseja voltar ao posto nas eleições de 2018, protelar o processo, adiando sua provável condenação em primeira instância, de forma a que não dê tempo de ser julgado em segunda instância, quando uma condenação o tiraria das eleições através da Lei da Ficha Limpa, sujando sua ficha por ser criminal.
É a mesma estratégia de Lula, que protela como pode os processos, em uma tática agressiva e até agora ineficiente, para evitar uma condenação criminal em segunda instância que suje sua ficha e o impeça de se candidatar à Presidência. Ainda que moralmente seja questionável, a estratégia faz parte do jogo jurídico e político.