Suzy Monteiro
29/07/2017 10:55 - Atualizado em 31/07/2017 14:55
A ação cautelar em que o vereador eleito e não diplomado Jorge Rangel (PTB) pede para assumir o cargo chegou às mãos da presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) Jacqueline Montenegro. Dos seis eleitos e não diplomados em dezembro último, apenas Jorge e Kellinho (PR) não estão nas funções públicas. Os outros quatro conseguiram voltar após liminar concedida pelo próprio Tribunal Regional.
Jorge Rangel foi eleito com 4.855 votos, mas não recebeu o diploma porque, à época, em dezembro, já respondia ação penal, junto com a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) do caso Chequinho. Além dele, sofreram a mesma medida restritiva Linda Mara (PTC), Thiago Virgílio (PTC), Miguelito (PSL), Ozéias (PSDB) e Kellinho (PR). Todos já foram condenados na esfera eleitoral e respondem na penal. Dos seis, apenas Rangel não foi preso na Chequinho.
Depois de terem a diplomação negada várias vezes em primeira e segunda instâncias, em maio, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revogou a medida cautelar que impediu a diplomação, minutos antes da cerimônia em 19 de dezembro, dos seis eleitos. Porém, houve uma dúvida jurídica porque eles estavam impedidos de serem diplomados por responderem a Aije e AP. Quatro deles conseguiram liminar e tomaram posse no início de junho – Virgílio, Miguelito, Ozéias e Linda Mara.
Na esfera penal, Jorge Rangel também é réu e, no último dia 17, teve o deputado federal Paulo Feijó (PR) como testemunha de defesa. Em juízo, Feijó afirmou que participou de diversas reuniões de campanha do vereador, que era candidato à reeleição, e que nunca presenciou irregularidades como oferta de Cheque Cidadão por votos.