Suzy Monteiro
29/07/2017 10:55 - Atualizado em 31/07/2017 14:49
A reforma administrativa do governo Rafael Diniz (PPS) está prevista para chegar à Câmara Municipal até o início da segunda semana de agosto. E trará cortes profundos, como explicou o secretário de Governo Fábio Bastos. Segundo ele, as medidas são necessárias em função da instabilidade financeira provocada pela “venda do futuro”, cujo pagamento de 10% dos royalties está garantida apenas por uma liminar. “Depois do susto que foi quando a liminar caiu, precisamos nos preparar”, afirmou Bastos.
De acordo com ele, nessa sexta-feira aconteceu mais uma reunião para definir os detalhes da reforma. Além dele, também participou o secretário municipal de Fazenda, Leonardo Wigand. A reforma estava prevista para chegar ao Legislativo em junho, mas justamente em função da “venda do futuro” não foi possível, diz Bastos.
— Estamos refazendo os prognósticos financeiros depois da decisão sobre a Caixa Econômica Federal. Como a decisão é liminar, precisaremos cortar mais do que o previsto anteriormente. Estamos estudando para ver como serão feitos estes cortes, se de uma maneira linear, se em número de cargos, se em valores. Tudo está sendo analisado — afirmou.
Inicialmente, a reforma administrativa tinha o objetivo de reduzir os custos da máquina administrativa em até 20% e estrutura de cargos em cerca de 30%. Para isso, já em maio estava pronto um levantamento da estrutura organizacional da Prefeitura de Campos. Além da redução de custos e cargos, mudanças em pastas e funções dos servidores e cargos comissionados também estavam e continuam sendo preparadas. “Mas além da realidade econômica, queremos continuar atendendo a população de maneira célere e eficiente”.