Os vereadores Thiago Virgílio (PTC) e Linda Mara (PTC), além do parlamentar eleito e não diplomado Kellinho (PR), foram intimados nessa quinta-feira (27) para o interrogatório da ação penal em que são réus no âmbito da operação Chequinho, que acontece no próximo dia 9 de agosto, no Fórum Maria Tereza Gusmão, em Campos. Além deles, Jorge Rangel (PTB), também eleito e não diplomado, é réu em outra ação penal, mas foi notificado durante audiência, no último dia 17 de julho, de que teria de prestar esclarecimentos junto com os outros três.
Todos os quatro que serão ouvidos pelo juiz Ralph Manhães, titular da 100ª Zona Eleitoral de Campos, foram impedidos de tomar posse em dezembro do ano passado sob a justificativa de que poderiam utilizar o cargo para atrapalhar as investigações. No entanto, junto com Miguelito (PSL) e Ozéias (PSDB), Linda Mara e Virgílio conseguiram uma liminar no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) no início de junho para assumirem suas cadeiras no Legislativo. Kellinho e Jorge Rangel tentaram uma extensão da decisão, mas o TRE negou. Os dois ainda podem recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Enquanto isso, os suplentes Joilza Rangel (PSD) e Neném (PTB) seguem nos lugares dos não diplomados.
No entanto, os imbróglios envolvendo vereadores investigados por suspeita de participação no “escandaloso esquema” de troca de votos por Cheque Cidadão na última eleição não param por aí. No final de junho, Ralph Manhães determinou a imediata colocação de tornozeleiras eletrônicas em Linda Mara e Thiago Ferrugem (PR). A parlamentar do PTC conseguiu revogar a decisão no TRE, mas Ferrugem continua com o equipamento.
Além disso, outros dois vereadores também estão afastados da Câmara por determinação da Justiça Eleitoral. Vinícius Madureira (PRP) e Jorge Magal (PSD) foram condenados em segunda instância e recorrem fora do cargo.