Tragédia com avião da TAM em Congonhas completa 10 anos
Verônica Nascimento 17/07/2017 12:59 - Atualizado em 18/07/2017 13:43
Nesta segunda-feira (17), completa 10 anos a tragédia com o avião da TAM no aeroporto de Congonhas (SP), que abalou Campos e todo o país. O acidente com um Airbus A-320, em 2007, vitimou 199 pessoas, entre elas Mariana Suzuki Sell, 30 anos, carioca por nascença, campista por criação, ambientalista e mestra em Direito Internacional, filha dos médicos Luís Carlos Sell e Lúcia Suzuki.
Mestra pela Universidade de Kyoto, no Japão, preocupada especialmente com a questão das fontes de água, Mariana, que residia no Rio de Janeiro desde 2005, estava no vôo, retornando de uma entrevista de emprego em Porto Alegre. O nome de Mariana constava na lista divulgada pela TAM das pessoas que estavam a bordo do voo 3054.
O acidente - O avião atravessou a pista de pouso do Congonhas sem frear e colidiu com um prédio da TAM na Avenida Washington Luis. Nos últimos 10 anos, a Infraero, empresa pública federal que administra os aeroportos do país, a Aeronáutica, que controla o espaço aéreo, e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), responsável por fiscalizar e padronizar as normas da aviação civil, fizeram uma série de remodelações na infraestrutura aeroportuária do terminal.
Os órgãos ressaltam que as mudanças não ocorreram por causa do acidente e que foram tomadas para a melhoria do tráfego aéreo no terminal, que fecha diariamente das 23h às 6h. Em 2016, segundo o site da Infraero, 20,8 milhões de passageiros passaram pelo aeroporto - mais do que a capacidade de Congonhas, que é de 17,1 milhões de passageiros por ano.
Na época do acidente, apesar de o Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, já ser o maior do país, Congonhas liderava o ranking de aeroportos brasileiros no quesito tráfego de passageiros do mercado doméstico, segundo dados da Anac e da Infraero. Guarulhos superava devido ao maior fluxo de passageiros e de voos internacionais.

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