Servidores da Fundação Municipal de Saúde de Campos fizeram uma manifestação na manhã deste sábado (15), em frente ao Sindicato dos Professores e Servidores Públicos Municipais (Siprosep). Eles protestaram contra supostas alterações nas condições de trabalho da categoria. De acordo com a técnica em Radiologia, Elaine Leão, uma ordem foi repassada aos servidores, alterando para 40 horas a carga horária de serviço.

— Não esta havendo diálogo entre a gestão atual e os servidores. Recebemos um aviso sobre a mudança da carga horária, sem ofício e aviso prévio — contou a funcionária do Hospital Ferreira Machado (HFM).

Aproximadamente 100 servidores participaram do protesto que foi decidido em reunião no sindicato e que fechou a Avenida José Alves de Azevedo/Beira Valão por cerca de 40 minutos. Além da mudança, os funcionários se disseram insatisfeitos com o corte de refeições e a falta de reajuste salarial.

- Estamos sem valorização, com pouquíssimas condições de trabalho e gostaríamos de mais respeito com o nosso trabalho, pois quem acaba sofrendo é a população – concluiu a técnica.

Em nota, a Prefeitura de Campos informou que a atual gestão municipal vem fazendo readequações financeiras e segue priorizando serviços emergenciais e o pagamento em dia dos seus servidores. A Fundação Municipal de Saúde (FMS) diz que pacientes e acompanhantes continuam recebendo alimentação. Já a Secretaria de Gestão Pública acrescenta que os servidores que ganham até R$ 3.409,37 recebem o Auxílio Alimentação da prefeitura, que contribui para a alimentação do funcionalismo. Sobre a carga horária, o secretário André Oliveira informa que a medida respeita o que prevê para cada categoria, conforme edital de concurso e legislação vigente. Esta semana, a Procuradoria Geral do Município se reuniu com representantes do sindicato da categoria (Siprosep) para falar sobre o assunto.