Paula Vigneron
12/07/2017 14:44 - Atualizado em 13/07/2017 14:17
Bazar Sintuperj-Uenf
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Paulo Pinheiro
Servidores da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (Uenf) se reuniram em mais uma edição do Bazar Sintuperj-Uenf, no Centro de Convenções da instituição. A iniciativa visa uma nova alternativa para funcionários, que permanecem com os salários de maio, junho, julho e o 13º de 2016 atrasados. No local, acontece também, a arrecadação de alimentos para cestas básicas, que serão entregues aos trabalhadores, que passam por necessidades.
O bazar conta com produtos artesanais, alimentícios e plantas e é aberto a todos. No espaço, também é oferecido almoço. Até esta sexta-feira, a partir das 9h, os interessados podem conhecer os trabalhos de 30 expositores. Nesta quarta o evento aconteceu até às 18h. Nesta quinta e sexta, o encerramento será às 22h e às 18h, respectivamente.
Dirigente do Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Públicas Estaduais do Rio de Janeiro (Sintuperj) e técnico da Uenf, Cristiano Peixoto explicou que a campanha de arrecadação de alimentos acontece na capital e em Campos, sendo a Uenf o único polo a atender servidores e aposentados do interior.
— A gente vai começar a distribuir no dia 21, se tiver quantidade (suficiente) de alimentos arrecadados. O que a pessoa puder trazer. Pode trazer a cesta básica inteira ou fracionada, que vamos montar aqui — comentou.
Para Cristiano, o Estado fez uma seleção que resultou em problemas, principalmente para os servidores da educação de nível superior. A última parcela do pagamento de abril foi efetuada ontem, de acordo com o servidor. “Ainda falta maio, junho, julho — que está quase na metade — e o 13º”, pontuou.
Outro aspecto apontado como prejudicial foi a saída do secretário de Ciência e Tecnologia, Pedro Fernandes, que pediu demissão. Segundo ele, Pedro acompanhava os problemas da universidade e dos servidores. “Temos que começar tudo do zero. Hoje, não é falácia dizer que a Uenf pode fechar. A gente acredita que o governo do Estado tem um plano para fechá-la. Seria uma perda muito grande”, opinou. A previsão é de que as aulas não sejam retomadas no segundo semestre.
