O emprego formal (com carteira assinada) apresentou saldo positivo em Campos no primeiro semestre do ano, comparando-se o número de contratações e demissões nos últimos seis meses. No período, foram criados 2.910 empregos, enquanto 1.252 trabalhadores foram demitidos, com um saldo positivo de 1.658 vagas.

Os números positivos de Campos foram impulsionados basicamente pela safra canavieira, com a geração de 2.263 vagas. A indústria de transformação contribuiu com 568 postos de trabalho a mais. Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do ministério do Trabalho e do Emprego.

Os setores que mais demitiram em Campos foram o comércio, com 586 rescisões de contratos de trabalho; a construção civil, com a eliminação de 521 vagas; e, depois, o setor de serviços, com 111 demissões.

Já Macaé ainda sofre com a onda de demissões na cadeia da indústria do petróleo. No semestre, o município registrou um saldo negativo de 3.722 empregos, tendo havido demissões em quase todos os segmentos da economia.

O setor de serviços foi o que mais demitiu, com 1.173 desligamentos de trabalhadores. Depois, a construção civil, com 946 demissões. Em terceiro, o setor de extração mineral, com menos 751 vagas. No comércio, o número de demitidos durante os seis meses foi de 614 pessoas.

Além de Campos, outro município que registrou bom desempenho na geração de empregos formais foi São Francisco de Itabapoana, com saldo positivo de 686 vagas, também em razão da safra.

São João da Barra registrou menos 98 postos de trabalho. Houve saldo negativo também entre demissões e contratações em São Fidélis (-72), Conceição de Macabu (-57), Bom Jesus do Itabapoana (-41), Quissamã (-34), Carapebus (-18), Italva (-13) e Carapebus (-9).