Funcionários e ex-funcionários da UTC Engenharia (envolvida na Operação Lava Jato), voltaram a protestar para reivindicar seus direitos, após a demissão em massa de cerca de 2 mil funcionários da empresa na Bacia de Campos, anunciada nessa segunda-feira (10). Cerca de 100 pessoas participaram do ator que aconteceu em frente à sede da Petrobras, em Macaé.

Os servidores pedem o cumprimento de direitos trabalhistas e o pagamento de salários que estariam atrasados. O grupo também pede diálogo com os representantes da empresa sobre o caso. Nessa segunda-feira, os funcionários também realizaram protesto com as mesmas reivindicações.

Em nota, a UTC informou que "a Petrobras não decidiu aditar o contratos de manutenção offshore, interrompendo assim as atividades dos contratos que atendem as plataformas P18, P19, P20, P26, P33, P35, P37, P50, P52, P54, P55 e P62, localizadas na Bacia de Campos", e que "se a decisão da estatal for mantida, ela terá que implantar um plano de desmobilização do seu contingente no local".

A Petrobras disse, em nota enviada nesta terça-feira (11), que "não solicitou a desmobilização do efetivo da UTC, uma vez que os contratos de prestação de serviços ainda estão vigentes e as obrigações assumidas pela companhia estão sendo regularmente cumpridas".