Aldir Sales
08/06/2017 08:54 - Atualizado em 09/06/2017 10:50
Quatro dos seis vereadores eleitos e não diplomados por causa das investigações do caso Chequinho finalmente receberam seus diplomas, nessa quarta-feira (7), na Justiça Eleitoral de Campos, após terem mandado de segurança julgado procedente pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) na última segunda-feira. Linda Mara (PTC), Thiago Virgílio (PTC), Miguelito (PSL) e Ozéias (PSDB) chegaram a se dirigir à Câmara com a esperança de assumirem os cargos, no entanto, a posse foi marcada pelo presidente do Legislativo, Marcão Gomes (Rede), para esta quinta-feira (8), às 16h. Além dos quatro, Jorge Rangel (PTB) e Kellinho (PR) não receberam os diplomas em dezembro do ano passado por determinação judicial. Os advogados de ambos ainda tentam estender a decisão do TRE aos dois.
Ainda na Justiça Eleitoral, Miguelito disse que o grupo esperava que a posse acontecesse nessa quarta. No entanto, Marcão explicou que os quatro serão notificados sobre a documentação a ser apresentada. “Também é preciso ter respeito com os suplentes, dar um prazo para que eles desocupem os gabinetes”, disse o presidente. Após conversas entre a presidência e os vereadores, a posse ficou acertada para acontecer nesta quinta-feira, mas os gabinetes só poderão ser ocupados a partir de sexta (9). Durante a diplomação, chegou a correr um boato de que o grupo dormiria na Câmara caso a posse não acontecesse nessa quarta.
Vereadores diplomados
Vereadores diplomados
Vereadores diplomados
Vereadores diplomados
Com a chegada dos quatro parlamentares, Carlos Canaã (PTC), Cabo Alonsimar (PTC), Álvaro Oliveira (SD) e Geraldinho de Santa Cruz (PSDB) retornam à suplência.
No entanto, essas podem não ser as únicas mudanças na composição do Legislativo nesta semana por causa da Chequinho. Termina nesta sexta-feira o prazo para a defesa de Vinícius Madureira (PRP), condenado em primeira e segunda instâncias e que teve os embargos de declaração negados pelo TER. Com a condenação na Corte do Rio de Janeiro, Madureira terá de recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral fora do cargo, da mesma forma que já acontece com Jorge Magal (PSD).
Caso Madureira seja afastado novamente, quem reassume uma cadeira no Legislativo é Josiane Morumbi (PRP). A suplente chegou a tomar posse no início de maio, quando, além de Madureira, Thiago Ferrugem (PR) e Roberto Pinto (PTC) foram afastados. Na ocasião, Roberta Moura (PR) e Beto Cabeludo (PTC) também foram empossados, mas ficaram na Casa por menos de um mês.