-
Reaproveitamento de materiais inservíveis
-
Reaproveitamento de materiais inservíveis
-
Reaproveitamento de materiais inservíveis
-
Reaproveitamento de materiais inservíveis
Um simples objeto descartado, como um frasco de amaciante de roupas, tampas de garrafa pet ou bolinhas de desodorante rollon, pode ser transformado em jogos e brinquedos pedagógicos que auxiliam no desenvolvimento e aprendizado de crianças não só em disciplinas como português e matemática, mas também na formação de jovens preocupados com o meio ambiente. É desta forma que o Programa de Respeito à Integridade Ambiental (Pria), vinculado ao Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Campos, tem atuado junto às escolas da rede municipal de Educação, confeccionando variados brinquedos de materiais inservíveis que são utilizados dentro das salas de aula.
O programa também atua no auxílio da reabilitação de agentes de combate a endemias que estão com problemas de saúde e na formação de guardas mirins ambientais. Segundo a coordenadora do Pria, Liliane Amorim, o trabalho de confecção de brinquedos pedagógicos a partir de materiais inservíveis acontece há três anos.
— É muito gratificante atuar nesse projeto. Uma simples tampa de garrafa pode se transformar em um boneco que ajuda a criança em sala de aula a aprender mais sobre matemática, por exemplo. É uma forma lúdica de atrair mais a atenção do aluno, tanto para o aprendizado da disciplina específica, quanto para as questões de consciência e educação com o meio ambiente. Os jogos e brinquedos feitos são distribuídos na unidade escolar — explicou Liliane, ao acrescentar que todo material utilizado é coletado pela própria equipe que atua no programa, em locais de coleta seletiva, e pelos alunos e professores que participam das oficinas.
Além dos brinquedos e jogos, o Pria realiza diversas oficinas com variados temas nas escolas. O programa também atua em parceria com o Centro de Educação Ambiental (CEA) na realização de oficinas de puffs com garrafas pet e pneus.
Ainda segundo Liliane Amorim, uma das novidades do programa tem sido o trabalho de readaptação de agentes de combate a endemias que apresentam problemas de saúde. Ela explicou que esse profissional ajuda nos trabalhos do Pria até que esteja apto a retornar às suas atividades.
— Eles são acolhidos, encaminhados a consultas com médico do trabalho, psicólogo e controle glicêmico e de pressão arterial com o objetivo de devolver a autoestima, melhoria na qualidade de vida e reabilitação de uma mão de obra específica e de extrema importância ao trabalho de educação e combate a endemias — ressaltou Liliane Amorim.