Na segunda-feira, um vazamento de óleo, depois verificado que foi de água oleosa na P-35, no campo de Marlim, na Bacia de Campos, sujou todo o convés principal da unidade — turret, sistemas de dreno, mas não chegou à praça de máquinas e casa de bombas. A denúncia chegou ao Sindipetro-NF. Nenhum petroleiro se feriu.

O sindicato relatou que os trabalhadores contaram que por conta de um furo interno no permutador de água e gás, esse gás passou pela água quente e fez a pressão disparar. As válvulas atuaram, mas não foram suficientes para conter a água oleosa. Nesse processo, a válvula de alívio abriu e provavelmente jogou essa água oleosa no mar.

Segundo os trabalhadores, o alarme de emergência não tocou e continuou acontecendo serviço na unidade, o que poderia colocar em risco a plataforma.

O NF questionou a Petrobras que relatou como ocorrido um retorno pelo sistema de drenagem de água oleosa. A produção da plataforma está parada e a empresa avaliará a causa. O sindicato continuará acompanhando o caso.

Até o fechamento, a Folha da Manhã não recebeu resposta da Petrobras sobre o incidente. (A.N.) (D.P.P.)