Dora Paula Paes
25/05/2017 20:33 - Atualizado em 26/05/2017 16:44
O setor sucroenergético em Campos deve movimentar R$ 250 milhões e gerar cerca de oito mil empregos nos próximos sete meses. A informação é do presidente da Cooperativa Agroindustrial do Estado do Rio de Janeiro (Coagro) e presidente do Sindicato dos Produtores de Açúcar e do Álcool do Norte Fluminense, Frederico Paes. No momento, das três usinas de Campos, apenas a Coagro, em Sapucaia, está moendo a safra. As usinas Paraíso, em Tocos, e Canabrava, em Travessão, devem iniciar a operação na indústria, agora, em junho. Nessa quinta-feira, a Canabrava realizou o culto ecumênico.
O presidente da Asflucan, Tito Inosoja, disse que ficou sabendo do convite para o culto da Canabrava, mas a instituição não foi convidada. “Em relação à Usina Paraíso (em Tocos), fui informado por Maurício Coutinho (um dos diretores da Paraíso) que estão preparando a usina para iniciar a moagem no mês que vem”, disse.
— Na Coagro a safra começou com um mês de antecedência. Com o início mais cedo da safra garantimos emprego e rendimento ao trabalhador antecipados — destaca Frederico Paes.
Somente a Coagro deve moer nesta safra, 750 mil toneladas de cana, o que representa aumento de 30% em relação ao ano passado. Na safra passada, as três usinas da região moeram juntas 1,4 milhão toneladas de cana, percentual que deve se repetir.
— A Cooperativa deverá produzir 1,2 milhão de sacas de açúcar e 18 milhões de litros de álcool. Estamos vivendo a retomada. Tivemos uma safra comprometida em 2014/2015 por causa da seca. Ano passado tivemos os bons preços, mas ficamos a mercê do clima. Por isso, estamos buscando a médio prazo projetos de irrigação — explicou o presidente.