O que é que a Feijoada tem?
— O nome vem da importância que a feijoada tem para a cultura brasileira, sendo que me inspirei em feijoadas que já ocorriam no Rio. Este prato é sinônimo internacional da nossa culinária. O nosso objetivo é reunir pessoas importantes para a nossa comunidade local e regional em torno deste prato tradicional, realizando um grande encontro — disse.
A história da Feijoada da Folha é longa. A primeira edição do evento aconteceu em 1992, no Sesc Mineiro, em São João da Barra, e foi modesto, com a presença de 100 pessoas. Com seu sucesso, a Feijoada se repetiu nos anos seguintes. Em 93, aconteceu em Grussaí. Depois, foi realizado na praia campista, Farol de São Thomé, e em Macaé.
— Devido à logística, que envolve decoração, atrações culturais e os vários serviços abrangidos, a Feijoada começou a ser feita sempre em Campos. Passamos, desde então, por vários lugares — contou Diva.
Em 1995, a Feijoada da Folha teve seu recorde de público até então: 300 pessoas. O espaço foi o Salão Nobre do Jockey. No ano seguinte, o já tradicional evento ocupa a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), local que é, até hoje, o mais longo endereço fixo da Feijoada, recebendo os convidados até 2006.
Mas o público voltou a crescer, desta vez para 600 convidados. O evento passou, então, a ser realizado no Parthenon, em Guarus. Em 2011, já para 700 convidados, novo espaço: Clube Saldanha da Gama. Depois, a Estação Saúde figurou como a sede do evento até 2015.
As comemorações das Bodas de Prata da Feijoada da Folha, no ano passado, aconteceram no Espaço Versailles, que tem capacidade para 1.000 pessoas e recebe os convidados pela segunda vez este ano.
— O Versailles foi construído pelo empresário Ronaldo Barcelos para o casamento da filha dele. Depois da inauguração, ele decidiu abrir o espaço para locação, sendo que há toda uma estrutura voltada para grandes festas.
Diva Abreu Barbosa comentou, ainda, sobre a importância da Feijoada da Folha para a região.
— Inicialmente, a Feijoada não tinha a pretensão de se tornar o acontecimento sócio-político-empresarial mais importante da região. É importante o encontro dessas lideranças, e ficamos honrados em saber que muita gente sonha em ir a uma Feijoada. Existe uma química que a Feijoada da Folha tem que muita gente quer descobrir a fórmula.
Na sua 11ª edição, a Feijoada passou a se vestir de temas a cada ano. O primeiro deles foi “Copa do Mundo”, em 2006. De lá para cá, entre outros, estiveram nas temáticas dos últimos anos: “Revitalização da Lapa do Rio de Janeiro”, “Dorival Caymmi”, “Carmem Miranda”, “Tom Jobim” e “Centenário do Samba”. “Chacrinha” é o tema em 2017.
O evento também tem responsabilidade social. Os convidados adquirem as famosas camisas da Feijoada da Folha doando cestas básicas, que, após o evento, são distribuídas a entidades carentes da cidade. No ano passado, 16 entidades de Campos e São João da Barra foram contempladas, atendendo mais de 1.000 pessoas.
— É o caminho da solidariedade que plantamos. Isso ressalta a responsabilidade social do evento e de seus convidados, sendo que a Folha é intermediária entre convidados e instituições — falou Diva.
A 26ª Feijoada da Folha da Manhã tem como patrocinadores: Grupo MPE, Radmed Diagnóstico de Imagem — sendo estes dois primeiros patrocinadores há cerca de 15 anos —, Águas do Paraíba, Hospital Geral Prontocárdio, Vital Ambiental, Faezam e Empresa Brasil. O evento tem, ainda, apoio da Imbeg, Rogil Tours, RW Factoring, Sicoob Sul e Grupo Superbom, além de participação do Grupo Thoquino — este desde a 1ª Feijoada — Clínica Sorriê, Clínica Renova, Hope, Same Serviços Médicos, Cachaça Tellura, Cerveja Proibida, Abertura Promoções e Relux.