Chequinho: mais três não eleitos são condenados
26/04/2017 18:26 - Atualizado em 26/04/2017 19:03
Marcos Gonçalves (Folha da Manhã)
Documentos foram apreendidos durante período eleitoral / Marcos Gonçalves (Folha da Manhã)
O Diário Eletrônico da Justiça traz a sentença de mais três candidatos a vereador não eleitos que foram acusados pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) de participação no “escandaloso esquema” da troca de Cheque Cidadão por votos. Paulo Henrique PH (PTC), Kelynho Povão (PHS) e Heloísa Rocha (PR) foram condenados a oito anos de inelegibilidade, tiveram seus registros cassados e os votos anulados. A decisão de primeira instância é do juiz Eron Simas.
No total, já foram 18 condenados, entre eleitos e suplentes. As primeiras sentenças foram dos eleitos Jorge Magal (PSD), Jorge Rangel (PTB), Kellinho (PR), Linda Mara (PTC), Miguelito (PSL), Ozéias (PSDB), Roberto Pinto (PTC), Thiago Ferrugem (PR), Thiago Virgílio (PTC) e Vinicius Madureira (PRP). Até então considerada vereadora eleita, Cecília Ribeiro Gomes (PT do B) completava a primeira leva dos onze condenados.
Entre o julgamento das primeiras Ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aijes) na 76ª zona Eleitoral (ZE) e a diplomação, o juiz Ralph Manhães, da 100ª ZE, impediu que recebessem o documento, e, consequentemente, de serem empossados Rangel, Kellinho, Linda Mara, Ozéias, Miguelito e Virgílio. As decisões de Manhães foram em distintas Ações Penais ainda em curso. Para o lugar deles, seis suplentes foram chamados, dos quais dois também são réus na Chequinho: Geraldinho de Santa Cruz (PSDB) e Carlos Alberto Canaã (PTC).
Posteriormente, Geraldinho e Canaã foram condenados nas Aijes. Outros suplentes sentenciados em primeira instância foram Pepeu de Baixa Grande (PSD) e Binho de Conselheiro (PRTB).
Mais afastados — A Chequinho já foi responsável pelo afastamento de outros vereadores da Câmara. Em outra Ação Penal, Ralph Manhães seguiu o mesmo entendimento da decisão que impediu a diplomação de seis, para afastar da Casa Magal, Roberto Pinto, Ferrugem, Madureira e Cecília. A Ferrugem foi imposta, também, prisão domiciliar. Cecília acabou perdendo o mandato de outra forma, com a validação dos votos de Marcos Bacellar (PDT), por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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    Arnaldo Neto

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