Para adequar as finanças de Quissamã à realidade encontrada pela nova gestão, a prefeita Fátima Pacheco (PTN) continua com medidas de austeridade para racionalizar os gastos. O objetivo é sanear a dívida herdada em mais de R$ 96 milhões. Depois de cortar o próprio salário e dos cargos de confiança, ela cortando valores de contratos, das pastas da limpeza pública até a saúde.
No caso da coleta, transporte e destinação final de resíduos, limpeza pública, conservação e manutenção de logradouros públicos, entre outros, o Município cortou nos dois primeiros meses deste ano, mais da metade do valor pago pelos mesmos serviços, no período de 180 dias, conforme aditivo. Em 2017, a prefeitura pagará R$ 5.162.842,75, contra R$ 11.281.921,78 liberados, em 2015.
A prefeitura também vai economizar a partir deste ano com as publicações oficiais. O Diário Oficial de Quissamã – D.O.Q., já é uma realidade e pode ser acessado através do site www.quissama.rj.gov.br. O município, que em tempo anterior, manteve contrato no valor médio de R$ 700 mil/ano, com a nova versão gastará até R$ 50 mil com a sua manutenção.
No setor de saúde, com a intervenção na O.S. Iesp, que presta serviços no Hospital Municipal, o atual governo reduziu em quase R$ 500 mil as despesas no mês de janeiro.
Além disso, o Município está pagando pouco mais de R$ 100 mil com o serviço de salva-vidas nas praias de João Francisco, Barra do Furado e Visgueiro, contra os R$ 600 mil pagos em outras épocas.
Para o secretário de Governo, Marcinho Pessanha, essa é mais uma demonstração do compromisso da atual gestão com o dinheiro público.
— A prefeita Fátima determinou que todos os gestores sejam criteriosos nos gastos, com responsabilidade e transparência. Temos compromisso em adequar Quissamã a essa nova realidade econômica — comentou.
Salários — No último dia 16, a prefeita publicou decreto reduzindo 15% os salários dos cargos comissionados. O motivo foi a crise financeira, agravada pela retenção de R$ 800 mil do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O valor foi retido em função não cumprimento de obrigações do Município. (S.M.) (A.N.)