A equipe técnica de fiscalização ambiental da Secretaria de Meio Ambiente de São João da Barra, acompanhada do secretário da pasta, Alex Firme, e com apoio da Coordenação Municipal de Defesa Civil, realizou monitoramento visual, na última segunda-feira, em toda a extensão da lagoa de Iquiparí, onde ocorreu, no último sábado, a morte de peixes. De acordo o com o secretário, não houve nova mortandade, o que reforça a suspeita da presença de algas cianobactérias. Durante a ação, a equipe conversou com pescadores locais a respeito do problema e da situação da lagoa no momento.
O material orgânico proliferando algas na água em grande quantidade, informa o secretário, consome rapidamente o oxigênio, prejudicando os outros organismos que vivem na Lagoa. Técnicos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) fariam na última segunda-feira a coleta da água para análise, mas o trabalho foi transferido em razão da mudança climática.
— Como houve uma mudança brusca no clima no final de semana, com queda significativa da temperatura e ocorrência de fortes chuvas, iremos realizar o monitoramento na quarta-feira, 22, para avaliar se a floração de algas se mantém, pois são sensíveis a essa mudança de clima, considerando que o calor foi intenso nas últimas duas semanas e, especialmente, no final da semana passada — explicou o superintendente regional o Inea, René Justen.
No final do ano passado, de acordo com o superintendente, já havia sido feita coleta da água na lagoa, culminando com a abertura da barra. “Temos base do quadro que nos levou à abertura da barra. Coletaremos novamente amostras para análises físico-químicas e biológicas, para avaliação de fitoplancton”, concluiu René.