Ana Laura Ribeiro
06/03/2017 17:39 - Atualizado em 08/03/2017 12:19
O Centro de Socioeducação Professora Marlene Henrique Alves, unidade de internação de menores infratores do Departamento de Ações Socioeducativas (Degase) em Campos, vem enfrentando infestações de animais peçonhentos, superlotação e falta de água na unidade. Servidores que trabalham no local reclamam e mostraram através das fotos a situação que o departamento se encontra.
O Sindicato dos Servidores do Degase afirmou que devido à falta de manutenção, ratos, cobras, escorpiões, lacraias e baratas saem dos bueiros no terreno da instituição e entram na unidade, deixando fezes nos corredores. O fornecimento de água também apresenta problemas, de acordo com funcionários há distribuição só acontece duas vezes por dia, afetando banho, descarga e lavagem das mãos.
A superlotação é outro motivo de reclamações. A unidade tem capacidade para 130 internos, mas no momento abriga 250 jovens, segundo os servidores. A categoria afirma, ainda, que há mato alto e descarte irregular de material no terreno da unidade, inclusive com ripas de madeira e vergalhões expostos.
O Departamento Geral de Ações Socioeducativas esclareceu que a limpeza no Centro de Socioeducação Professora Marlene Henrique Alves, em Campos dos Goytacazes, é realizada continuamente na unidade. Informamos que todo o lixo recolhido é acondicionado em uma área afastada dos alojamentos e a coleta está acontecendo normalmente.
Segundo eles, a unidade passa por obras. Por este motivo, alguns materiais estão sendo armazenados no local, aguardando o fim dos reparos.