Confronto em protesto na Alerj
09/02/2017 16:57 - Atualizado em 10/02/2017 17:16
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Protesto em frente à Alerj/Reprodução
Funcionários públicos estaduais voltaram a protestar em frente à Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), na manhã desta quinta-feira (9) durante uma sessão extraordinária que era realizada para apreciar os vetos do governo estadual pelos deputados. Durante os trabalhos, houve confronto do lado de fora da Alerj. Um policial militar ficou ferido após ser atingido por uma pedrada. Algumas das principais ruas do Centro do Rio foram fechadas assim como comércio e sistema de transportes.
O serviço do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) teve que ser paralisado por questão de segurança no Centro do Rio. A rua Primeiro de Março foi totalmente interditada para a circulação de veículos de acordo com o Centro de Operações. O Metrô Rio informou que por volta das 16h o acesso A da Estação Carioca estava parcialmente interditado por causa da manifestação, mas as entradas B e C funcionavam normalmente.
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Protesto em frente à Alerj / Reprodução
Durante o confronto, um policial do Batalhão de Choque ficou ferido após ser atingido por uma pedrada. Homens mascarados estavam presentes na manifestação. Um dos manifestantes passou mal por causa das bombas de efeito moral lançadas pela PM.
Dentro da Alerj, algumas pessoas usavam máscara para suportar os efeitos das bombas de efeito moral.
Por causa do confronto, algumas lojas fecharam as portas e colocaram tapumes como proteção. No entanto, homens com o rosto coberto depredaram algumas lojas e agências bancárias do Centro do Rio.
Ainda durante a manhã desta quinta-feira, um grupo de servidores caminhou pela avenida Presidente Vargas, deixando quatro faixas interditadas ao tráfego. Eles caminhavam em direção à Alerj, onde chegaram por volta das 12h. Neste horário, a Rua Primeiro de Março ficou interditada. Familiares de policiais e bombeiros, além das próprias categorias, carregam cartazes pedindo o pagamento dos salários atrasados.
Votação
Para que a discussão do projeto de lei que autoriza a venda da Cedae e o do piso salarial dos servidores possam ir a plenário, os deputados precisavam destravar a pauta. Dos 27 vetos, somente 13 foram analisados durante a sessão desta quarta-feira (8). A segurança na Alerj e no entorno estava reforçada. Às 15h, a sessão da Alerj foi interrompida para um intervalo. Oito dos 14 vetos previstos haviam sido votados - totalizando 21 de 27.
Por volta das 12h, o presidente da Alerj, Jorge Picciani, determinou uma sessão extraordinária para as 19h para iniciar o processo de privatização da Cedae. 
Fonte: G1

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