A Fundação Macaé de Cultura promoveu, no Teatro Municipal de Macaé, a formatura dos alunos dos cursos técnicos em Canto, Instrumento Musical e Teatro, da Escola Municipal de Artes Maria José Guedes (Emart). A mesa da cerimônia foi composta por professores, coordenadores, direção e pelo assessor Jorge Magalhães, representando a presidente da Fundação, Tânia Jardim.
— Representar a presidente da Fundação Macaé de Cultura é difícil e de tamanha responsabilidade. Agradeço e parabenizo, em nome da FMC, a dedicação dos professores e coordenadores em todo esse importante processo e boa sorte a todos os formandos. Ressalto que a realização dessa formatura foi um esforço conjunto da presidência, assessores e equipe da Emart. Superamos todas as dificuldades para a realização desse evento. Parabéns a todos os envolvidos — pontuou Magalhães.
O evento contou com a participação de um concerto de violinos, formado por alunos da professora Fernanda Morais, licenciada em Educação Musical no Conservatório Brasileiro de Música, que apresentaram peças natalinas como “Noite Feliz”, “Jingle Bells” e outras músicas do método Suzuki muito definido na iniciação do instrumento violino. O Encontro de Pianos também abrilhantou a formatura com um sarau em que os professores Ailton Araújo e Raul Lavor e seus alunos Gleyce Marques, Oxana Kitaeva, João Gusman, Morone Campos e Luciana Nascimento, além do professor e coordenador de música Frederico Neves que exibiram vários recitais, sendo muito aplaudidos.
Na abertura a diretora da escola, Terezinha Vasconcelos, destacou a importância da oferta pública de formação técnica em Artes para uma cidade e que Macaé é um dos poucos municípios que possui esse privilégio.
— Uma escola como a Emart representa um privilégio tanto para os munícipes que se tornam artistas como para o público que vai se tornando mais exigente. Significa também o compromisso cada vez maior de aprimoramento dos cursos. A alegria é imensa de toda a equipe Emart de realizar pela primeira vez, uma formação conjunta de música e de teatro. São 19 artistas aptos a exercer o ofício com dignidade como tantos outros que hoje atuam e sobrevivem no exercício dessa profissão conquistada sempre com muito esforço e dedicação — ressaltou.
A partir de agora, os profissionais técnicos das artes cênicas (11), de canto (cinco) e de instrumento musical piano e bateria (três), formados em Macaé, irão em busca do mercado de trabalho em qualquer região e poderão seguir carreiras de ator, diretor, cenógrafo ou crítico, cantor e instrumentista. Os três cursos são aprovados e regularizados pelo Conselho Municipal de Educação e reconhecidos pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC), sendo destacados por sua qualidade. Na região, além de Macaé, só Rio das Ostras possui um centro de formação artística.
Magno Elias é um desses alunos que se formou na Emart como técnico baterista e ator, trabalhando também como funcionário. Estou na escola desde quando era um conservatório em 2004. “Sou grato aos professores que passaram por minha vida, tanto os atuais, como os que já não estão mais conosco, pois devo meu crescimento profissional a eles. O meu desejo é que a Emart continue cumprindo o seu papel de formadora de técnicos artísticos”, assegurou. (A.N.)