Novato em busca da presidência
Arnaldo Neto 18/10/2016 10:01 - Atualizado em 18/10/2016 12:30
Divulgação
Vereador eleito Jorginho Virgílio/Divulgação
Se até domingo apenas vereadores reeleitos estavam na disputa pela presidência da Câmara, nessa segunda-feira (17) um parlamentar de primeira viagem também entrou no páreo: Jorginho Virgílio (PRP). Eleito com 1.860 votos, Jorginho não só lança seu nome, como diz encabeçar um movimento para que a mesa diretora seja composta por vereadores que não tenham pendências jurídicas. Entre as pendências está a lista dos denunciados pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) naquilo que a promotoria classificou como “escandaloso esquema” da troca de Cheque Cidadão por votos. Só nesse caso são 11 eleitos do grupo rosáceo.
— Defendo que a mesa seja composta por vereadores que não tenham pendências jurídicas. Conversei com Marcão (Rede) e José Carlos (PSDC). Já imaginou ser eleita uma mesa e depois se essa pessoa for condenada ter de fazer outra eleição? Se os processos forem julgados até dezembro e as pessoas não forem condenadas, tudo bem. Mas se não tiver sido julgado, defendo que essas pessoas não participem da mesa — garantiu.
Com três vereadores eleitos no seu partido, a maior representatividade partidária para a próxima legislatura, em empate com o PR, Jorginho acredita que sua legenda está credenciada a disputar o principal cargo da mesa. “Vou lançar o meu nome porque meu partido foi o que fez o maior número de votos, quase 27 mil, fez a maior quantidade de vereadores (três). Vou pleitear nossa candidatura junto às executivas municipal e estadual”.
E a candidatura não tem como proposta o diálogo só com os rosáceos. Ele, que disse já ter conversado com Marcão e José Carlos, informou que vai “conversar com todos os grupos para que a gente possa formar uma chapa com pessoas que não tenham pendências jurídicas”.
Em entrevista à Folha, o vereador Thiago Virgílio (PTC), que também pleiteia a presidência, afirmou que “não haverá traição e o grupo fará a mesa diretora”. Jorginho avalia de outra forma. “A questão não é traição. A eleição para mesa é outra coisa. Não existem grupos para eleição da mesa e nem existe hierarquia entre os vereadores. Independente de quem foi mais votado, os 25 eleitos têm o mesmo peso”.
Além de Jorginho e Thiago, estão na disputa pela presidência da Câmara no próximo biênio Marcão, Abdu Neme (PR), Alvaro César (PRTB) e Jorge Magal (PSD).

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